sábado, 31 de março de 2012

SALVE O 31 DE MARÇO!

 SALVE O 31 DE MARÇO!
(por Maynard Marques de Santa Rosa)
A esquerda brasileira tenta sepultar a memória do 31 de março, com o mesmo artifício revisionista que a esquerda francesa utilizou para esquecer o 18 Brumário.
Lá, a ameaça de volta do terror e o anseio por estabilidade criaram o consenso que erradicou a República e implantou o regime do Consulado, embora à custa das conquistas revolucionárias.
Aqui, o caos do desgoverno e a anarquia de inspiração ideológica, no início dos anos 1960, empurravam o País para o cenário da Guerra Civil Espanhola, tornando inevitável a intervenção militar.
A diferença é que o governo Castello Branco não tinha aspirações napoleônicas. E os jacobinos de lá eram nacionalistas, enquanto os daqui usavam o internacionalismo proletário para justificar o patrocínio estrangeiro.
Digam o que quiserem os revisionistas, a intervenção de 1964 veio com apoio popular, sob o consenso das forças políticas e respaldada no princípio constitucional de que “todo o poder emana do povo”.
Na França de 1799, seguiu-se o projeto de glória de um homem só. No Brasil, tomou corpo o ideal de uma geração de militares, iniciado com os “jovens turcos” que retornaram da Alemanha de Guilherme II, trazendo a inspiração de Kemal Ataturk, de que é possível reverter o atraso secular de um povo, quando se combinam patriotismo, espírito renovador e liderança. O tenentismo de 1930 ressurgiu, renovado, no projeto desenvolvimentista de 1964.
Graças ao planejamento estratégico, a economia teve um crescimento contínuo e sem precedente, durante vinte anos, a despeito da subversão comunista e das crises do petróleo de 1973 e 1978.
Uma liderança honesta e empreendedora, com um projeto nacional, reverteu as bases rurais da sociedade, consolidou a industrialização, integrou o País e resgatou a Amazônia da crise em que se debatia desde o colapso do mercado da borracha.
A redemocratização foi gradual e civilizada, conduzida sob o princípio da conciliação, consagrado no instituto da anistia. Aqui, não houve restauração sob a ameaça de forças estrangeiras. Entretanto, a politização que se seguiu trouxe de volta os atavismos da corrupção, da incompetência e da desarmonia. 2
A ausência de um projeto de futuro, após o ciclo revolucionário, deu espaço às políticas errantes de cunho populista que vêm transformando o Brasil em uma autarquia clientelista de fundo fascista.
A lei do progresso, porém, é inexorável. O despertar visível da juventude pensante trará a onda renovadora, que haverá de varrer a inércia atávica e as raízes ideológicas de desarmonia, fazendo raiar luminosas esperanças.
O marco histórico do 31 de março volta a suscitar nos corações patrióticos o apelo ao compromisso de união de todos em torno do ideal de um Brasil progressista, justo e fraterno, berço da liberdade e coração do mundo.
Com receio de míssil norte-coreano, Japão envia destróier ao sul do país
Embarcação está dotada com sistema antiaéreo Aegis.
Objetivo da missão é reforçar segurança na região.
Da EFE
As Forças de Autodefesa (Exército) do Japão enviaram neste sábado (31) a águas do sul do país uma embarcação dotada com o sistema antiaéreo Aegis, a fim de reforçar a segurança perante o lançamento de um satélite norte-coreano, previsto para abril.
O destróier Kirishima partiu na primeira hora deste sábado da base naval de Yokosuka, 65 km ao sul de Tóquio, e se juntará no Mar da China Oriental a outros dois navios que contam com um sistema similar para interceptar mísseis, informou a agência "Kyodo".
As forças militares do Japão ainda devem desdobrar nos próximos dias sistemas de intercepção terra-ar PAC3 nas ilhas Miyako, pertencentes ao arquipélago japonês de Okinawa.
A partida Kirishima rumo ao sul acontece um dia depois de o ministro da Defesa japonês, Naoki Tanaka, ter ordenado às Forças de Autodefesa que interceptem o foguete norte-coreano caso seja necessário para evitar que o projétil ou fragmentos dele caiam em território do Japão.
A Coreia do Norte anunciou que lançará em abril um satélite a partir de um foguete de longo alcance, plano recebido com receio por vizinhos como Japão e Coreia do Sul, que o consideram um teste encoberto para o desenvolvimento de mísseis nucleares.

Carta de Resposta à Revista ISTO É


“ELES NÃO QUEREM A VERDADE”

         Com o título da reportagem acima, "ISTO É" publicou matéria envolvendo os Clubes Militares.
Com relação à formação e atuação da Comissão da Verdade, o que se deseja é que ela seja composta por integrantes que representem todos os lados envolvidos, para que a verdade não seja distorcida pela opinião de um só grupo buscando interesses pessoais, financeiros e políticos. Tudo ao abrigo da Lei da Anistia, como já reafirmado em pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, em prol da Paz social que todos almejamos para o nosso País.
Os militares não temem a verdade, mas a querem inteira e completa! (ISTO É, nº 2209).

PROTESTO COVARDE E ANTIDEMOCRÁTICO

Rio tem ato contra comemoração de aniversário de golpe militar de 1964
Protesto acontece em frente à sede do Clube Militar. Houve confusão e bombas de efeito moral foram atiradas. Veja galeria

Foto: Fábio Mota/Agência Estado
Manifestantes entraram em confronto com a PM durante protesto no Rio
Um protesto contra a comemoração do aniversário do golpe que instaurou o regime militar no Brasil em 1964 terminou em confusão na tarde desta quinta-feira (29) em frente à sede do Clube Militar, na avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro.
Os participantes reclamaram de uma palestra realizada hoje no Clube para lembrar o golpe, que ocorreu no dia 31 de março de 1964.
Os manifestantes tentaram fechar a Rio Branco e foram contidos pela PM que precisou usar gás de pimenta e bombas de efeito moral para conter os participantes do movimento.
A situação voltou a ficar tensa quando militares da reserva que participaram do evento no Clube deixavam o local. Eles chegaram a ser cercados pelos manifestantes que, aos gritos, os chamaram de "covardes" e "assassinos".
Os militares tiveram que contar com a ajuda de PMs para irem embora. Os policiais fizeram um corredor para que eles caminhassem do prédio até a entrada do metrô, na estação Cinelândia. Durante o tumulto, uma pessoa foi detida.
Os manifestantes trouxeram fotos de pessoas que teriam desaparecido durante o regime militar e pediram a reabertura dos arquivos da ditadura.
Com informações da Agência Estado


sexta-feira, 30 de março de 2012

Brasil e Turquia iniciam conversas sobre potencial parceria na área de defesa


Brasília, 29/03/2012
– Cerca de 40 integrantes dos ministérios da Defesa do Brasil e da Turquia e representantes das indústrias de defesa dos dois países reuniram-se ontem e hoje, em Brasília, para começar a definir caminhos visando uma possível parceria estratégica na área.

O objetivo do encontro foi duplo: apresentar o cenário atual e as perspectivas da indústria de defesa de ambos os países, bem como iniciar, em nível governamental, os preparativos para a visita oficial do ministro da Defesa turco, Ismet Yilmaz, ao Brasil. A viagem está prevista para os próximos dias 7 e 8 de maio.

Durante as reuniões, realizadas no 8º andar do Ministério da Defesa (MD), representantes de cada país apresentaram sua própria perspectiva sobre o setor, além de dialogarem sobre possíveis formas de trabalharem juntos.

Pelo lado brasileiro, a exposição a cargo do MD concentrou-se em quatro tópicos: estrutura do órgão; plano de modernização das Forças Armadas; Lei 12.598/2012, que prevê incentivos às indústrias de defesa brasileiras; e Estratégia Nacional de Defesa (END).

Falando em nome das empresas de defesa no Brasil, Armando Lemos, diretor-técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), fez um panorama do setor no país, abordando também tópicos como tecnologia, multidisciplinaridade e capacitação profissional.

Representando a delegação turca, Ertaç Koca, da Subsecretaria de Indústrias de Defesa, apresentou dados atualizados e traçou um quadro da evolução do setor em seu país.

Ele explicou que a prioridade, na Turquia, é o fornecimento interno e, depois, a exportação. Segundo Koca, a indústria de defesa turca tem mais de 300 projetos em andamento e tem feito sólidos investimentos em pesquisas.

Parte do encontro foi dedicada também a “rodadas de negócios”. De acordo com o responsável pelo cerimonial da reunião, coronel Roberto Simões Ferreira Filho, essas rodadas, realizadas em salas isoladas, tiveram por objetivo fazer com que “o brasileiro certo conversasse com o turco certo, com o máximo de eficiência.”

A reunião definiu ainda a constituição de um Grupo de Trabalho Industrial, que irá tratar de uma agenda conjunta, envolvendo representantes das indústrias de defesa dos dois países, a ser cumprida durante a visita do ministro da Defesa turco ao Brasil, em maio próximo.

Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social
Comissão de juristas inclui terrorismo no Código Penal
Por Ricardo Brito
A comissão de juristas que discute a proposta de um novo Código Penal decidiu incluir no texto do anteprojeto o crime de terrorismo. Os integrantes sugeriram que o delito tenha pena entre oito a 15 anos. A comissão também decidiu pedir a revogação da Lei de Segurança Nacional, criada em 1983, e utilizada até o momento para enquadrar práticas terroristas.
Pela proposta, será considerado crime "causar terror na população" a partir de condutas, como sequestrar ou manter alguém em cárcere privado, usar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos ou outros meios capazes de causar danos.
Os juristas também enquadraram como crime de terrorismo sabotar o funcionamento ou apoderar-se do controle de comunicação ou transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios, instalações públicas ou locais onde funcionem serviços públicos essenciais, inclusive instalações militares. O texto final da proposta ainda está sujeito a alterações.
Durante os debates, o jurista Nabor Bulhões havia sugerido que o crime de terrorismo tivesse uma lei específica. Ele teme que, com a inclusão, a proposta de criminalizar o terrorismo não seja aprovada a tempo de entrar em vigor antes da Copa de 2014.
O presidente da comissão, ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, discordou. Ele afirmou que a inclusão faria com que o código ganhasse um impulso para ser aprovado logo. "A razão de ser da comissão é acabar com a legislação extravagante", afirmou o relator do colegiado o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, para quem o ideal é incluir toda a legislação no Código Penal.
A comissão apresentará um texto final em maio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá a ele decidir o que fazer com as sugestões da comissão, por exemplo, se transforma em um único projeto de lei.
A comissão decidiu ainda preservar os movimentos sociais e reivindicatórios, determinando que não haverá crime de terrorismo no caso de conduta de pessoas movidas por propósitos sociais e reivindicatórios, "desde que objetivos e meios sejam compatíveis e adequados a sua finalidade".
O receio dos juristas era de que, com a eventual criminalização, a proposta poderia encontrar resistências para ser aprovada por parte do governo e do PT, aliados históricos dessas entidades.

PERIGO

UHE SANTO ANTONIO (Rondônia ) - Movimento grevista explode no canteiro de obras

O movimento grevista que provocou um piquete no portão da UHE Jirau durante toda  a manhã desta quinta-feira (29), chegou ao canteiro de obras da UHE Santo Antônio, localizada a cerca de 10km da capital. O movimento tomou força após comunicação da Santo Antônio Energia que cortaria os dias parados dos funcionários no mês de março em razão da greve. Os barrageiros resolveram protestar. Diferente de Jirau, informações dão conta de atos de violência e dano ao patrimônio. Ônibus teriam sido apedrejados. Um ataque ao ambulatório e parte do refeitório também estão entre os supostos alvos dos manifestantes. A Policia Militar, a COE – Companhia de Operações Especiais, Força Nacional e Polícia Federal estão no local.
Informações de funcionários dentro do canteiro dão conta de ação policial utilizando bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e disparos de balas de borracha contra os manifestantes. Uma reunião na manhã entre orgãos de segurança estaduais deliberou que o governador Confucio Moura solicite a presidência da Republica o apoio ao Exército Brasileiro para salvaguardar a ordem no Estado, já que a população não pode ser penalizada, com o deslocamento da maior parte do contigente policial das ruas de Porto Velho para as greves nas Usinas

GUERRILHA

LCP sinaliza novo massacre como o de Corumbiára em Rondônia. 
Assim que acabar a greve nas hidrelétricas do Madeira, será feita a reintegração de posse da fazenda Canaã, em Ariquemes. A estratégia é aguardar a liberação de mais policiais para o cumprimento da determinação judicial. Essa teria sido a decisão tomada durante reunião realizada no quartel da Polícia Militar de Ariquemes no último dia 15. A revelação partiu de um integrante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) que participou dessa reunião. As terras em litígio estão ocupadas há 11 anos, nelas têm 126 famílias e membros da LCP dizem que vão resistir à ordem judicial. ”Se sairmos, vamos morrer de fome. Preferimos morrer à bala”, disse, a fonte, que mora em Jaru. No início deste mês a LCP fechou a BR-364 em Jaru. O Incra sinalizou a possibilidade de compra da Canaã. A possibilidade de derramamento de sangue, segundo a LCP, não está afastada.
Missão da ONU estima que um milhão de sírios precisam de ajuda humanitária
29 de março de 2012 · Notícias - ONU


Pelo menos um milhão de sírios precisam de ajuda humanitária nas contas da missão realizada por oito funcionários do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) e três membros da Organização da Cooperação Islâmica (OCI).
De acordo com o grupo, as necessidades prioritárias são a proteção contra ataques, comida, assistência médica, fornecimento de roupas de cama e utensílios domésticos, além da garantias de educação. Entre os que precisam ser atendidos estão feridos, deslocados internamente e aqueles que perderam acesso a serviços essenciais ou a famílias de acolhimento.
O Vice-Ministro das Relações Exteriores da Síria permitiu que o Crescente Vermelho árabe-sírio forneça assistência a duas mil famílias deslocadas internamente. Um comboio inicial partiu na quarta-feira (28/03) levando comida, cobertores e kits de higiene para famílias que saíram de Damasco para o Distrito de Tartous. A previsão é que o comboio chegue amanhã. Outras distribuições já estão planejadas para outros locais.
UNESCO pede proteção do patrimônio cultural sírio
A Diretora-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, pediu nesta quinta-feira (29/03) pela proteção do patrimônio histórico da Síria. Segundo Bokova, relatos da mídia indicam que alguns Patrimônios Culturais da UNESCO, como a Citadeda de Madiq, já estariam danificados pelo conflito.
A Síria possui seis locais na Lista de Patrimônios Mundiais da UNESCO: Damasco; Aleppo; Palmyra; Bosra Krak des Chevaliers e o Castelo de Saladin e Antigos Vilarejos do Norte da Síria


Sudão e Sudão do Sul sinalizam esfriar conflito, afirma ONU
29 de março de 2012 · Notícias - ONU


As tensões decorrentes de conflitos militares na região fronteiriça do Sudão com o Sudão do Sul parecem estar diminuindo de intensidade, uma vez que ambas as partes manifestaram disposição para se reunir nos próximos dias em Addis Ababa, Etiópia, para evitar uma nova erupção de violência. O anúncio foi feito na última quarta-feira (28/03) pelo porta-voz adjunto do Secretário-Geral da ONU, Eduardo del Buey, em uma entrevista coletiva na sede da ONU.
“Embora a situação exata no terreno ainda precise ser confirmada, no momento a situação parece ser de distensão”. Na terça-feira, o Conselho de Segurança expressou preocupação de que um confronto ameace reacender o conflito entre os dois países. O Conselho apelou aos governos a exercerem a máxima contenção e buscar, pacificamente, resolver as questões que alimentaram a desconfiança entre eles, incluindo diferenças sobre petróleo, a violência na região fronteiriça, a cidadania dos deslocados e a disputa sobre a área de Abyei.
“O Governo do Sudão do Sul se comprometeu a retirar suas forças para posições anteriores”, disse o porta-voz acrescentando que o Governo também concordou em participar de uma reunião do Mecanismo de Segurança e Política Comum no dia 30 de março em Addis Ababa. Já a interrupção do bombardeio ficou condicionada a retirada do Exército de Libertação do Povo do Sudão do Sul.
Eduardo del Buey observou que o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, além de expressar sua profunda preocupação com os conflitos, chamou ambos os Chefes de Estado a se reunirem como planejado em um encontro em 3 de abril.

CADÊ A DEMOCRACIA?

30/03/2012 - 08h20
Ato pró-golpe de 64 acaba em tumulto no Rio
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Bombas de efeito moral, jatos de spray de pimenta e disparos de armas de choque foram usados ontem no Rio para dispersar cerca de 500 manifestantes que se reuniram diante do Clube Militar para protestar contra evento em homenagem ao golpe de 64.
Militares da reserva que chegavam para o encontro eram recebidos aos gritos de "assassino" e "torturador" pelos manifestantes, contidos por um cordão de isolamento formado por policiais.
Ovos foram arremessados contra o portão do clube. Alguns militares revidaram fazendo gestos obscenos para os manifestantes. Um homem chegou a sair do clube e chutou alguns manifestantes.
Na calçada, velas e tinta vermelha foram espalhadas para lembrar os mortos e desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985).
Dentro do clube, cerca de 300 pessoas participavam do painel "1964 - A Verdade". Por duas horas elogiaram o golpe e não citaram o ato lá fora.
Só no fim do evento, o vice-presidente do clube, Clóvis Bandeira, criticou os manifestantes: "Vejo com tristeza uma ação dessas. Um monte de gente que quer proibir que outras façam reunião só porque têm pensamento diferente deles. Curioso, não?"
Na saída do evento houve novos confrontos. Quem deixava o prédio era seguido por manifestantes e acompanhado por seguranças do clube.
A prisão de um manifestante que teria revidado um tapa dado por um militar fez com que a confusão tomasse a av. Rio Branco. A via foi fechada pelos manifestantes, e a polícia reagiu com bombas de efeito moral, spray de pimenta e aparelhos de choque.
Atingida por uma bomba de efeito moral, a socióloga Mira Caetano desmaiou e teve ferimentos no seio, barriga e perna. "Fomos protestar para evitar a prisão [do manifestante] e a polícia começou a disparar", disse.
Apesar da presença de bandeiras de PCB e PSB, a maioria dos presentes soube do protesto pelas redes sociais, caso de Ana Maria de Holanda Cavalcanti, 62: "Vi o chamado no Facebook. A ditadura não pode ser comemorada. É como se os alemães comemorassem o nazismo".
A estudante Clara Martins Rodrigues, 18, foi ao clube ouvir a palestra a convite de uma professora da faculdade. Ao chegar, descobriu que era uma comemoração do golpe e decidiu não entrar.

Mino Pedrosa
OPERAÇÃO MORDAÇA
Ainda estava escuro, quando às 6 horas da manhã, do dia 29 de fevereiro de 2012, a mansão de luxo, na Rua Cedroarana, Quadra G-3, Lote 11, no Residencial Alphaville Ipês, em Goiânia, de propriedade do governador de Goiás Marconi Pirillo até 2010, foi invadida pela “swat” da Polícia Federal. Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso numa ação cinematográfica. O arrombamento da porta da sala e a chegada dos agentes federais ao quarto de Carlos Cachoeira coroava a Operação Monte Carlo.


Cachoeira, como é chamado, acordou assustado. No corredor, a sua prisão era assistida pela fresta da porta por uma criança de 12 anos, sua enteada, e pela esposa, Andressa. O delegado que comandava a operação pediu que o contraventor abrisse o cofre, mas Cachoeira argumentou que não sabia o segredo. Só Andressa tinha a senha. A polícia entrou no quarto e exigiu que o cofre fosse aberto. Imediatamente a esposa de Cachoeira mostrou o que havia guardado em segredo: joias, inclusive de família, uma quantia em dinheiro de um imóvel vendido por Andressa, documentos e alguns DVDs de conteúdo ainda não revelado.
Governador de Goiás Marconi Perillo
O delegado espalhou sobre a cama todas as joias, a maioria herança de família, principalmente dos avós e do ex-marido de Andressa Wilder Morais, atual suplente do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). A esposa do contraventor pediu ao delegado que deixasse as joias e que não invadisse o quarto que sua filha dormia. O pedido foi atendido. Cachoeira foi levado pela polícia, enquanto a criança atônita tentou ir ao seu encontro, sem entender o que se passava. Até este momento, Andressa estava forte. Mas ao ver a filha, a esposa de Cachoeira desmontou.

A Polícia Federal acreditou ter fechado a Operação Monte Carlo naquele momento, mas não sabia que ali começava um dos maiores escândalos da política brasileira. Cachoeira foi para a carceragem da PF em Brasília e preferiu o silêncio.

Em fevereiro de 2004, Carlinhos foi protagonista do escândalo Waldomiro Diniz, onde o assessor do ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, foi denunciado por receber propina do esquema de jogo clandestino no país. Naquele momento, Cachoeira recebeu total apoio do PT comandado por Zé Dirceu, que rotulava o contraventor como “empresário do jogo”, e o Ministério Público como “aparelho repressor e conspiratório.”

José Dirceu 
  
O ministro da Justiça era Márcio Tomaz Bastos. O advogado, era Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay. Quem acusava era o mesmo Ministério Público, que agora também comanda a operação só que a serviço do PT .

As digitais do PT foram constatadas quando a Polícia Federal começou as investigações sob o comando da sede em Brasília. O Palácio do Planalto acompanhava tudo e aguardava o momento certo para contrapor o escândalo do Mensalão que será votado nos próximos meses pelo Supremo Tribunal Federal.

Cachoeira tinha um forte esquema de proteção na Polícia Federal de Goiás, onde contava com seu fiel escudeiro o chefe da inteligência da Polícia Federal. Cachoeira sempre foi um homem muito bem relacionado. Colaborador de todas as horas nas campanhas políticas, principalmente do PT. As investigações aconteciam e surpreendiam o comando da PF. Políticos de alto escalão se misturavam com empresários e contraventores.

Cachoeira foi transferido como preso comum para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Desembarcou na cidade sob um sol escaldante, de 42 graus, e foi levado para a cela 17 do presídio. Parecia que a situação tinha chegado ao fim, quando o contraventor foi chamado para raspar a cabeça e receber o tratamento de preso de alta periculosidade. Enquanto a máquina deixava à vista o couro cabeludo de Cachoeira, lágrimas de ódio rolavam pelo seu rosto. Naquele momento, revendo o filme da prisão de Fernandinho Beira Mar, o silêncio de Carlos Cachoeira se transformava em ira contra o PT. Somente no dia seguinte teve o direito de encontrar seu advogado Ricardo Sayeg.

Aí começava o desabafo de alguém que sabe muito e não vai evitar a vingança. Os responsáveis pela Operação Monte Carlo foram os petistas, o alvo; o líder de oposição Demóstenes Torres (DEM-GO) e a isca; o mesmo Cachoeira que no passado foi tão amigo do PT, e agora tão usado.

Com a chegada do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Congresso, era esperado que naturalmente o neto de Tancredo Neves fosse o líder da oposição ao Governo Dilma. Aécio recebeu algum recado e se mantem apagado no cenário político. Com isso, o líder do Democratas se destacou nacionalmente como o homem que lidera a oposição. Com o destaque, o senador passou a ser o inimigo número um do Partido dos Trabalhadores, que começou a caçada. Aécio Neves, taxado por ter telhado de vidro, trabalhou como bom mineiro, no silêncio, e assiste o colega de oposição servindo de boi de piranha. Nos bastidores se comenta que Aécio só irá assumir a liderança da Oposição no último ano do Governo Dilma evitando o desgaste prematuro.


 Aécio Neves 

Apesar do PT ter pesado a mão sobre Demóstenes Torres não foram encontradas provas que possam calar a voz da oposição. A relação do senador com Carlos Cachoeira é meramente social, como as mantidas com outros empresários do estado de Goiás. É menos íntima, por exemplo, do que a mantida entre o ex-presidente Lula e o seu churrasqueiro Jorge Lorenzetti, envolvido num escândalo de repasse de R$ 18,5 milhões em verba pública para sua ONG. Tanto barulho por conta de um fogão e uma geladeira, presente de casamento da esposa de Carlinhos para a esposa de Desmóstenes, amigas de longa data? Com certeza, há mais fartura à mesa do PT.

O exército de Cachoeira também foi desestabilizado. Funcionários públicos, empresários, políticos, policiais, familiares e pessoas que emprestavam o próprio nome para manter a força e o poder de quem hoje detém um arsenal capaz de mudar a história política do país foram presos ou desarticulados com a Operação Monte Carlo.

Cachoeira sempre foi um homem prevenido. Na era dos escândalos detonados dentro e fora dos Governos, o contraventor documentava todos os encontros com seus “parceiros”, em vídeo, áudio, contratos de gaveta, e as transações bancárias no Brasil e no exterior. Monitorava seus “sócios” através de agentes de informações. Durante todos esses anos que transitou nas altas rodas políticas e sociais do país, Carlinhos Cachoeira produziu vários documentários, capazes de mudar o curso da vida, principalmente de quem será julgado ainda este ano pelo Supremo, com a chance de ter o ministro algoz do Mensalão do PT, Joaquim Barbosa, na presidência da maior instância jurídica do País.

No encontro com o seu advogado Ricardo Sayeg, em Mossoró, Cachoeira avisou que a família e amigos tem nas mãos “esse” material que será despejado na imprensa nos próximos dias. Nesta sexta-feira, o contraventor começou a cumprir sua promessa. A Revista Veja, divulgou on line, vídeo no qual Carlinhos tem uma conversa com o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO), na qual oferece R$ 100 mil para ajudar o petista e insinua já ter contribuído com a mesma quantia para o candidato em outra campanha.

Só um detalhe: Otoni nunca declarou a quantia ao Tribunal Regional Eleitoral e não consegue explicar o porquê disso
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A TRAJETÓRIA DE CACHOEIRA

Carlinhos Cachoeira cresceu no meio da jogatina. Seu pai fez parte do grupo de Castor de Andrade e levou para Goiás o conhecido jogo do Bicho. Seus irmãos difundiram pelo Estado o jogo e a chegada das máquinas caça-níqueis. Cachoeira, no entanto, se aperfeiçoou com projetos oferecidos em vários Estados batizado de On Line Real Time. Trata-se de um software que permite ligar as caça-níqueis diretamente à Caixa Econômica, buscando, aos moldes das Loterias, a legalização do jogo.

Carlinhos montou várias empresas para gerenciar o jogo nos Estados. E começou sua fortuna. Procurava grupos coreanos, italianos, espanhóis e vendia à vista, a exploração do jogo pelo país. Assim passou a recrutar políticos que viabilizavam a exploração dos jogos de azar pelos Governos estaduais.  Cachoeira sofisticou seus negócios a partir da implantação de seu novo sistema com o apoio do então governador de Goiás Maguito Vilella, padrinho do seu primeiro casamento. Carlinhos criou a empresa Gerplan no governo de Vilella.



Com a entrada do governador tucano Marconi Pirillo,  o empresário do jogo expandiu seus negócios para vários Estados, até bater de frente com os interesses do então ministro chefe da Casa Civil, o petista Zé Dirceu.

Waldomiro Diniz, assessor de Zé Dirceu na Casa Civil, trabalhava para a família Ortiz, forte concorrente de Carlinhos Cachoeira.  Os Ortiz lutavam pela permanência do jogo clandestino, pois reconheciam que o negócio era mais rentável. Carlos Cachoeira queria a legalização porque detinha toda uma estrutura profissional com tecnologia de hardware e software para a arrecadação do jogo pelo governo em tempo real  e com a garantia de desconto dos impostos.

Waldomiro Diniz

Cachoeira então gravou Waldomiro pedindo propina para a campanha do PT em 2002. Com isso, o empresário do jogo usava o flagrante para combater a propina paga pela família Ortiz ao assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, responsável também pelo pagamento do mensalão do PT dentro do Congresso Nacional.

Waldomiro era tido como uma águia, mas foi abatido pelo Ministério Público em pleno vôo. O escândalo fragilizou José Dirceu permitindo o ataque de Roberto Jefferson, que culminou com a cassação do mandato de deputado e a demissão da Casa Civil.

Cachoeira foi cercado de atenções pelo PT durante todos esses anos para evitar um escândalo maior em torno do financiamento de campanhas em vários Estados. Este roteiro, com conteúdo explosivo, desta vez virá à tona, pois Carlinhos planeja em sua solidão na cela 17 do Presidio de Segurança Máxima de Mossoró, como se vingar do PT que o abandonou e o colocou nesta situação.

Nesse arsenal explosivo tem várias empresas: Construtoras, Laboratórios, Bancos no Brasil e no Exterior. Na próxima edição, o Quidnovi vai mostrar, com documentos, como a máfia do jogo atua com o braço político nos cofres públicos. 


quinta-feira, 29 de março de 2012

BRASIL RICO.

Brasil doa US$ 500 mil para refugiados no Equador
29 de março de 2012 · Notícias - ONU


Em uma cerimônia ocorrida na segunda-feira (26/3) no Ministério das Relações Exteriores do Equador, em Quito, o Brasil oficializou uma doação de US$ 500 mil para atividades em favor dos refugiados que vivem no território equatoriano. Os recursos serão investidos em ações desenvolvidas pelo governo do Equador e o Alto Comissário da ONU para Refugiados (ACNUR) no país.
A cerimônia de doação contou com a presença do Embaixador do Brasil no Equador, Fernando Simas, e com o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, que agradeceu a demonstração de solidariedade, fraternidade e carinho do governo brasileiro. “Muito obrigado, nos sentimos apoiados. Não estamos desenvolvendo uma política de refúgio apenas porque acreditamos que é uma boa ação pública, mas porque sentimos os cidadãos sul-americanos, latino-americanos e do mundo como irmãos”, afirmou o chanceler.
O Equador possui a maior população de refugiados na América Latina. Segundo dados da chancelaria equatoriana, até fevereiro de 2012 estavam registrados no país mais de 55.700 refugiados (98,44% deles de nacionalidade colombiana).
Entre 2009 e 2010, o país conduziu, com o apoio do ACNUR, um processo chamado de “registro ampliado para cidadãos colombianos”, que permitiu reconhecer a condição de refugiados de mais de 28 mil pessoas que se encontravam em situação de vulnerabilidade e não conseguiam acessar os procedimentos de determinação de refúgio por diferentes limitações.
“O que vocês estão fazendo é motivar este esforço coletivo do governo equatoriano, e é um exemplo que deve ser replicado por outros países irmãos”, acrescentou o chanceler Ricardo Patiño.
O embaixador do Brasil destacou os esforços feitos pelo Equador para acolher e receber um número importante de refugiados, assim como o trabalho desenvolvido conjuntamente com o ACNUR. Além disso, ressaltou que esta é a segunda doação voluntária de US$ 500 mil feita pelo Brasil ao Governo do Equador para dar seguimento às atividades desenvolvidas pelo ACNUR no país. A doação anterior do Brasil ajudou na construção de escolas que beneficiam a população refugiada e cidadãos equatorianos no norte do país, próximo à fronteira com a Colômbia.
“Devemos reconhecer o fato de que o Equador é uma hoje uma porta de entrada para cidadãos de todo o mundo, dentro do conceito de cidadania universal que representa um paradigma de desenvolvimento constitucional na nossa região. Sabemos como é difícil para um país como o Equador, mas reconhecemos que isso é parte da enorme solidariedade com os povos da região e com os povos de todo o mundo”, afirmou o diplomata brasileiro – segundo informe distribuído pelo Ministério das Relações Exteriores do Equador.
O representante adjunto do ACNUR no Equador, Jozef Merkx, reiterou que o Brasil é um doador muito importante do Equador, a nível mundial. “Ser refugiado nunca é fácil, pois deixar para trás sua família, seus bens e seu país é muito doloroso. Mas reconhecemos que os refugiados que chegam ao Equador recebem um bom acolhimento”, afirmou.
Além de doações financeiras, o Brasil tem apoiado os projetos de proteção e assistência a refugiados no Equador com doações ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) e outras doações diretas ao ACNUR.
(Informações do Ministério de Relações Exteriores, Comércio e Integração da República do Equador. 
MISSÃO DE PAZ - Pelotão de Infantaria da FAB embarca hoje (29/03) para missão da ONU no Haiti
Os 27 militares do Pelotão da Aeronáutica que vão integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) embarcam hoje (29/3), às 12h30, da Base Aérea de Brasília, rumo a Porto Príncipe, capital haitiana, onde devem se incorporar ao 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 16º Contingente Brasileiro da Missão no Haiti (BRABATT 1/16).
O Pelotão da Aeronáutica é composto por militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR). São 15 soldados, sete cabos, quatro sargentos e um oficial. A seleção dos militares para a missão foi rigorosa. Incluiu testes de condicionamento físico, inspeção de saúde e critérios operacionais, sendo exigido dos candidatos, por exemplo, os estágios de operações especiais e de Polícia de Aeronáutica. Após a definição da equipe, iniciou-se, em julho do ano passado, a preparação do efetivo, com palestras e treinamentos desenvolvidos em conjunto com o Exército Brasileiro (EB). O Pelotão participou ainda, de um estágio operacional, nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, na 3ª Brigada de Infantaria do Exército, na cidade de Cristalina (GO).
Os militares de Brasília vão integrar a Primeira Companhia de Fuzileiros de Força de Paz ao lado dos efetivos do Exército Brasileiro e do Paraguai. Conforme explica o comandante do Pelotão da Aeronáutica, Tenente de Infantaria Samuel Frank da Silva Gonçalves, várias serão as atribuições dos militares nas ruas de Porto Príncipe. “Realizaremos escolta de comboio, patrulhas a pé e motorizada, controle de distúrbios, entre outras atividades”, ressalta o oficial.
O pelotão do BINFAE-BR é o terceiro contingente de Infantaria da Aeronáutica a participar dessa missão de paz. O primeiro foi composto por militares do BINFAE-RF e de unidades de Infantaria das Bases Aéreas de Fortaleza e Natal e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, enviado ao Haiti em fevereiro de 2011. O segundo Pelotão da Aeronáutica a integrar a MINUSTAH foi formado por militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN).

EMBRAER

Três países da áfrica assinaram contrato com a Embraer Defesa e Segurança para compra do turboélice de ataque e treinamento A-29 Super Tucano.Os contratos somam R$ 180 milhões.Informação do Presidente da Embraer Defesa e Segurança sr. Luiz Carlos Aguiar.
Ban cobra implementação do plano de paz pelo presidente da Síria e diz que ‘não há tempo a perder’
28 de março de 2012 · Notícias - ONU



O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou nesta quarta-feira (28/03) para que o presidente sírio Bashar Al-Assad implemente o plano de seis pontos apresentado recentemente pelo Enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan. “Não há tempo a perder”, disse Ban em uma entrevista coletiva na Cidade do Kuwait.
Ban Ki-moon disse aos repórteres que continua profundamente preocupado com a continuação do conflito e ressaltou que a próxima cúpula da Liga Árabe, em Bagdá, no Iraque, ocorrerá em “um momento crucial” para discutir a situação na Síria com os principais interessados ​​da região.
“A maioria dos países como a Tunísia, Egito, Iêmen e Líbia, conseguiram realizar as aspirações e os sonhos das pessoas em direção a uma democracia mais participativa e mais completa. Mas, ainda assim, os desafios são enormes”, disse Ban. “Há um monte de coisas a fazer para a Liga Árabe e para a comunidade internacional como um todo ajudarem os países em transição”.

Novo mandato da ONU no Afeganistão dará ênfase às instituições do país, diz enviado especial
28 de março de 2012 · Notícias - ONU



O enviado da ONU para o Afeganistão, Ján Kubiš, disse hoje (28/03) que a renovação do mandato da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) proporcionou um maior engajamento com o Governo e a sociedade em geral na luta pela paz, desenvolvimento e uma série de outras metas. Ele informou que a Missão dará ênfase para a habilitação e o reforço do papel das instituições afegãs.
Semana passada, o Conselho de Segurança estendeu o mandato da UNAMA em mais um ano para que assim ela consiga apoiar o país no processo de assumir total responsabilidade pela sua segurança, governo e desenvolvimento.
“”Vemos uma forte exigência em relação às Nações Unidas para não funcionar como uma espécie de partido isolado, mas para apoiar o governo do Afeganistão e a sua sociedade”, disse Kubis em conferência de imprensa. O enviado da ONU ainda ressaltou que a Organização tem como prioridade promover a paz e a reconciliação, coordenar os esforços civis internacionais, além de dar um apoio coerente ao governo.
Em declaração ao Conselho na semana passada, Jan Kubis disse que o processo de transição do Afeganistão permanece nos trilhos, apesar dos recentes incidentes trágicos. “A maioria do povo afegão deseja ver a paz, menos mortes e mais estabilidade. Nós das Nações Unidas vamos apoiar o processo de paz e eu prometo engajamento”.