terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MALVINAS

Dura respuesta de Cancillería al Reino Unido: exigió "más diplomacia y menos armas"
Fue luego de que se supiera del envío del destructor Dauntless al Atlántico Sur. Además, pidió evitar el "patrioterismo" y lamentó que el príncipe William llegue a las Malvinas "con el uniforme del conquistador y no con la sabiduría del estadista".

Buque HMS Dauntless, foto de la Royal Navy.
31/01/12 - 18:43
La Cancillería señaló esta tarde que "la República Argentina rechaza el intento británico de militarizar un conflicto sobre el cual las Naciones Unidas ya se han expedido en numerosas ocasiones y han indicado que ambas naciones deben resolver en negociaciones bilaterales".
Un comunicado del Palacio San Martín titulado "Más diplomacia, menos armas", reseñó que "el Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte ha anunciado la llegada a las Malvinas del Príncipe William y el próximo envío a las islas del HMS Dauntless, el destructor más moderno de la Marina Real".
"Por su parte, el Viceministro de Relaciones Exteriores, Jeremy Browne, declaró que la soberanía de las islas no es negociable y agregó que vamos a seguir los pasos necesarios para garantizar su seguridad", agrega el texto.
Argentina "rechaza el intento británico de militarizar un conflicto sobre el cual las Naciones Unidas ya se han expedido en numerosas ocasiones y han indicado que ambas naciones deben resolver en negociaciones bilaterales", añade la Cancillería.
El Ministerio de Relaciones Exteriores consideró además que "los gobiernos deben evitar la tentación de incurrir en discursos que transformen el patriotismo en patrioterismo con el objeto de distraer la atención pública de políticas económicas de ajustes en un contexto de crisis estructural y alto desempleo".
"Los organismos internacionales así como los países democráticos debemos trabajar a diario para evitar que los conflictos armados remplacen a las negociaciones civilizadas para la resolución de conflictos", abogó.
Asimismo, el comunicado indica que "la Argentina es un miembro activo de las misiones de paz de la ONU. No hay soldados argentinos en ningún conflicto bélico, por el contrario, son reconocidos por su rol como enviados de las Naciones Unidas como herramienta de pacificación".
"El Reino Unido es un miembro permanente del Consejo de Seguridad de la ONU y su insistencia en rechazar las resoluciones del máximo organismo mundial lo coloca entre los países que, al desoír sus recomendaciones, debilitan el accionar de la diplomacia y aumentan el riesgo de más guerras", expresó.
Finalmente, sostiene el comunicado que "el Príncipe William llega a las Islas Malvinas como miembro de las Fuerzas Armadas de su país. El pueblo argentino lamenta que el heredero real arribe a suelo patrio con el uniforme del conquistador y no con la sabiduría del estadista que trabaja al servicio de la paz y el diálogo entre las Naciones".CLARÍN.com - 31/01/2012

Argentina diz que Inglaterra quer 'militarizar' conflito das Malvinas
Declaração foi uma resposta à decisão britânica de mandar um navio de guerra às ilhas
BUENOS AIRES - A Argentina denunciou, nesta terça-feira, 31, que a Inglaterra tenta "militarizar" o conflito nas Ilhas Malvinas, informou a AFP. A declaração foi uma resposta à decisão britânica de mandar um navio de guerra às ilhas.

Além disso, o país também lamentou, por meio de um comunicado oficial, a visita do príncipe William ao arquipélago. "A República Argentina rechaça a tentativa britânica de militarizar o conflito sobre o qual as Nações Unidas indicaram que ambas nações devem resolver com negociações bilaterais", diz o comunicado.
Um ministro britânico anunciou que viajará às Ilhas Malvinas em junho para participar da comemoração do 30o aniversário da guerra que explodiu após a invasão das forças armadas argentinas no território disputado por ambos países.
A Grã-Bretanha enviará às ilhas Malvinas nos próximos meses um dos navios de guerra mais modernos da Marinha Real, informou nesta terça-feira, 31, o Ministério de Defesa britânico. Trata-se do destroier HMS Dauntless, que parte em direção ao Atlântico Sul e substituirá a fragata britânica HMS Montrose, disse um porta-voz da pasta
Com agências de notícias. – ESTADÃO – 31/01/2012

Argentina pede ao Reino Unido "mais diplomacia" e "menos armas"
A Argentina pediu nesta terça-feira ao Reino Unido "mais diplomacia" e "menos armas", depois de Londres anunciar que enviará um navio de guerra às ilhas Malvinas, sob dominação britânica e cuja soberania é reivindicada por Buenos Aires.

"A Argentina rejeita a tentativa britânica de militarizar um conflito sobre o qual as Nações Unidas já indicaram que ambas nações devem resolver em negociações bilaterais", disse a chancelaria argentina.
Londres anunciou nesta terça-feira a chegada do príncipe William às Malvinas e o envio do HMS Dauntless às ilhas, o navio de escolta mais moderno da Marinha Real britânica.
O vice-ministro de Relações Exteriores britânico, Jeremy Browne, declarou que "a soberania das ilhas não é negociável" e afirmou que serão dados "os passos necessários para garantir a segurança" do arquipélago.
Em comunicado intitulado "Mais diplomacia, menos armas", Buenos Aires disse que o príncipe William "chega às ilhas Malvinas como membro das forças armadas de seu país".
"O povo argentino lamenta que o herdeiro real chegue ao solo pátrio com o uniforme de conquistador e não com a sabedoria de estadista que trabalha a serviço da paz e do diálogo entre as nações", assinala a nota oficial.
A Argentina considera que "os governos devem evitar a tentação de envolver-se nos discursos que recorram ao falso patriotismo a fim de distrair a atenção pública de políticas econômicas de ajustes em um contexto de crise estrutural e alto desemprego".
"Os organismos internacionais, assim como os países democráticos, devem trabalhar diariamente para evitar que os conflitos armados substituam às negociações civilizadas para a resolução de conflitos", frisou o governo de Cristina Kirchner.
O comunicado oficial lembra que a Argentina, que em 1982 entrou em guerra com o Reino Unido pelas Malvinas, é um membro "ativo" das missões de paz da ONU.
"Não há soldados argentinos em nenhum conflito bélico. Pelo contrário, são reconhecidos por seu papel de enviados das Nações Unidas como ferramenta de pacificação", salientou a chancelaria.
Buenos Aires ressaltou que o Reino Unido é um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e que "sua insistência em rejeitar as resoluções do máximo organismo mundial o coloca entre os países que, ao ignorar suas recomendações, debilitam a diplomacia e aumentam o risco de mais guerras". EFE

França anuncia vitória de seu caça na Índia e aumenta chances no Brasil

O governo francês anunciou nesta terça-feira que a Índia escolheu o caça Dassault Rafale na megaconcorrência para o fornecimento de 126 aviões à Força Aérea do país.
Ainda faltam detalhes antes da assinatura, mas a vitória anunciada é um grande golpe para a fabricante francesa e aumenta consideravelmente as chances do Rafale na disputa pelo fornecimento de 36 caças à FAB (Força Aérea Brasileira).
Isso porque o Rafale sempre foi um caça com problemas de escala industrial. Até hoje, ele perdeu todas as disputas internacionais em que concorreu, sendo operado exclusivamente pela Força Aérea e Marinhas francesas. Até aqui, haviam sido encomendados 272 unidades, o que não garantia o futuro do modelo sem uma venda externa.


O problema sempre apontado foi o alto preço do avião na venda e em operação. No caso da Índia, estima-se que serão gastos mais de US$ 11 bilhões –o que dá um custo relativamente baixo, de menos de US$ 90 milhões por avião e pacote de armas e tecnologia.
No caso brasileiro, até porque a encomenda é menor, o valor ofertado supera os US$ 200 milhões por unidade –mas é uma estimativa de antes de a concorrência ter parado, no começo do governo Dilma Rousseff. O negócio aqui é estimado em até US$ 8 bilhões.
Na Índia, o Rafale derrotou o Eurofighter Typhoon, feito pelo consórcio europeu EADS. No Brasil, disputa com o Boeing F-18 (EUA) e Saab Gripen (Suécia).
Mas como disse o secretário de Comércio Exterior francês, ainda é cedo para Paris comemorar. “Nós ganhamos o contrato, mas ainda falta concluir certos detalhes. A essa altura, quero ser prudente; estamos em uma fase de negociação exclusiva”, disse Pierre Lellouche.

Londres envia destroier para perto das Malvinas

O envio de um dos mais novos e sofisticados navios de guerra do Reino Unido para o Atlântico Sul, onde ficam as Ilhas Malvinas, que pertencem aos britânicos, é uma questão de rotina e já estava planejado, informou nesta terça-feira a Marinha Real Britânica. A chegada do HMS Dauntless, um destroier Type 45 projetado para abater aeronaves e mísseis, ocorre no momento em que aumentam as tensões entre o Reino Unido e a Argentina sobre a soberania das Malvinas. Este ano marca o 30º aniversário da breve porém sangrenta guerra entre os dois países por causa das ilhas.
As tensões aumentaram em dezembro, quando a Argentina liderou um bloqueio do acesso de navios com bandeira das Malvinas aos portos do bloco econômico Mercosul. O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que não negocia a soberania das Malvinas e informou que o governo apoia o direito dos habitantes das ilhas à autodeterminação.
A Marinha Real Britânica se recusou a informar se o HMS Dauntless visitaria as Ilhas Malvinas. “A Marinha Real Britânica tem tido uma presença constante no Atlântico Sul ao longo dos anos”, disse um porta-voz da Marinha, em comunicado. “O envio do HMS Dauntless para o Atlântico Sul foi planejado, é uma questão rotineira e vai substituir um outro navio de patrulha.”
Mediterrâneo é extensão de água com maiores taxas de mortalidade de imigrantes e refugiados
31 de janeiro de 2012 · Destaque - ONU

O Mar Mediterrâneo é a extensão de água que mais mata imigrantes e refugiados no mundo. De acordo com Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), foram cerca de 1,5 mil pessoas se afogaram ou sumiram ao tentar ir da África para Europa.
Segundo o ACNUR, a instabilidade política causada pelas revoluções pró-democráticas ocorridas na Líbia e Tunísia fizeram com que muitas pessoas imigrassem principalmente para Itália e Malta, aumentando os incidentes. O ano de 2011 foi considerado o ano mais mortal no Mediterrâneo desde 2006, quando começou a contagem.
Entre os sobreviventes, há relatos de casos de abuso e tortura entre os tripulantes. E, principalmente, na costa da Líbia entre os meses de abril e maio do ano passado, grupos armados teriam impedido embarcações de viajar.
A agência da ONU estima que 56 mil imigrantes teriam chegado à Itália em 2011. Em Malta e na Grécia, os números são 1.574 mil e mil, respectivamente. Além disso, segundo o governo grego, 55 mil imigrantes em situação irregular atravessaram a fronteira vindos da Turquia.

ONU amplia ajuda aos 80 mil ameaçados no Sudão do Sul
31 de janeiro de 2012 · Notícias - ONU 

As Nações Unidas irão aumentar sua ajuda às 80 mil pessoas afetadas pela violência étnica no estado de Jonglei no Sudão do Sul. O Vice-Diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Ramiro Lopes da Silva, disse hoje (31/01) que “a violência é apenas um dos problemas do estado e o mundo deve responder para garantir que as pessoas desse recente país tenham a ajuda necessária para construir um país próspero e pacífico”.
Dezenas de pessoas se tornaram deslocados devido ao conflito entre as comunidades de Lou Nuer e Murle, o que obrigou as agências a aumentarem seus esforços. Lopes da Silva disse que “muitas mulheres que eu encontrei em Pibor e Akobo perderam suas crianças e não tinham ninguém a quem recorrer, exceto às agências humanitárias”.
Parte do trabalho do Programa é providenciar alimentação emergencial durante 15 dias, assim como ajudar outras agências a superar desafios que impeçam acesso das pessoas aos seus serviços.
Segundo o comunicado de imprensa, o Programa já conta com 3 helicópteros, um avião e 28 caminhões não apenas destinados a entregar comida, mas também itens de abrigo e abastecimento médico. Antes que as chuvas tornem as estradas intransponíveis, o PMA planeja ter distribuído alimentação a 90% das locações. Ele também ressaltou a importância de ajudar as famílias a cultivar suas lavouras em tempo para a próxima colheita em agosto.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

30/01/2012 11h25 - Atualizado em 30/01/2012 12h30
Ministro da Defesa visita organizações militares no Amazonas
Celso Amorim também vai assistir palestras no CMA.
De Manaus, ministro segue para o Haiti para visitar tropas brasileiras.
Girlene Medeiros Do G1 AM
Ministro chega às 10h na capital amazonense.
O Ministro da Defesa, Celso Amorim, visita, nesta segunda-feira (30) e terça-feira (31), o Comando Militar da Amazônia (CMA), o 2º grupamento de engenharia, o "Grupo Rodrigo Octávio" e o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). As visitas fazem parte da agenda ministerial. O objetivo é aprofundar conhecimentos sobre as fronteiras brasileiras na Amazônia.

De acordo com a agenda do Ministério da Defesa (MD), Celso Amorim deve embarcar de Brasília (DF), às 10h, e chegar à capital amazonense às 10h40. Às 11h30, o ministro recebe a recepção com honras militares no Quartel-General do CMA.

Às 13h, ele assiste palestra do comandante Militar da Amazônia, general de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. Às 14h45, assiste palestra no 2º grupamento de engenharia, o "Grupo Rodrigo Octávio" e, por volta de 15h30, visita o Centro de Embarcação do CMA para conhecer as lanchas recentemente adquiridas do órgão.

Ainda de acordo com a programação, o ministro vai visitar também Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), no fim da manhã desta terça-feira (31). Segundo a assessoria de imprensa do MD, o ministro visita pela primeira vez o CMA para conhecer a estruturação da organização já que boa parte das fronteiras brasileiras estão localizadas na Amazônia. A medida faz parte da atuação do Plano Nacional de Fronteiras do MD.

De Manaus, Celso Amorim segue para o Haiti se encontrar com a presidente Dilma Rousseff para visitar as tropas brasileiras que atuam na ações de paz do país.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Força de Pacificação do Exército permanecerá nos complexos do Alemão e da Penha até junho

Brasília, 26/01/2012 – O ministro da Defesa, Celso Amorim, participou, na tarde desta quinta-feira, da solenidade de troca de comando da Força de Pacificação na base do Exército que atua no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

A segurança dos dois complexos será transferida pelo Exército às polícias militar e civil do estado até junho deste ano, seguindo um cronograma que prevê também a implantação gradual de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na comunidade.

O cronograma prevê a implantação de oito UPPs, no total. As duas primeiras serão instaladas já em março. As demais serão implantadas numa proporção de duas unidades por mês até junho.

Na solenidade de hoje, o general-de-brigada Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva assumiu o comando da Força de Pacificação em substituição ao general-de-brigada Otávio Santana Rêgo Barros, comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Em rápido discurso, durante a passagem de comando, o ministro da Defesa ressaltou a difícil tarefa de se conduzir uma operação de pacificação como a que ocorre nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo ele, a tarefa exige não apenas “as virtudes militares tradicionais, mas também bom senso e capacidade de saber exercitar os direitos humanos em sua plenitude, com a distinção do uso da força, quando ela se faz indispensável, e civilidade no trato com a população”.

O ministro classificou o trabalho do Exército na Força de Pacificação como “sóbrio, consciente e presente, ressaltando que a iniciativa tem o reconhecimento da sociedade carioca. Celso Amorim manifestou solidariedade à população do Rio também em relação ao sofrimento causado pelo desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro.

Lembrando que a ocupação dos complexos do Alemão e da Penha têm caráter transitório, o ministro da Defesa afirmou que a Força de Pacificação do Rio de Janeiro constitui a maior a operação de Garantia da Lei e da Ordem já realizada pelas Forças Armadas, seguindo os estritos princípios constitucionais e atendendo à solicitação de uma unidade da Federação.

O governador do Rio, Sergio Cabral, exaltou o trabalho da Força de Pacificação, reconhecendo a importância do Exército na manutenção da ordem pública e proteção da população dos complexos.

Já o comandante Militar do Leste, general-de-exército Adriano Pereira Júnior, lembrou a importância das atividades culturais e sócio-educativas junto à população dos complexos, acrescentando que tais realizações ajudaram a manter a paz e o bem-estar na comunidade.

Também estiveram presentes ao evento o comandante do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri , o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Benincá Beltrame, e toda a cúpula dos órgãos de segurança do Estado do Rio.

As Forças Armadas passaram a atuar, subsidiariamente, em operações de reforço à segurança pública no Rio de Janeiro após a intensificação de ataques em vários pontos da cidade e arrastões, em novembro de 2010. Em 25 de novembro, uma força-tarefa do Batalhão da Brigada de Infantaria de Paraquedista do Exército, apta na atuação em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), se instalou no Complexo do Alemão a pedido do governo do Estado.

Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social
Fragata brasileira amplia combate ao contrabando de armas no Líbano

Brasília, 26/01/2012 — A incorporação da fragata F-45 União, enviada em 6 de outubro de 2011 pela Marinha do Brasil, ampliou a capacidade operacional da Força-Tarefa Marítima (FTM) que integra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). O total de navios encaminhados para inspeção subiu 94,86% desde a chegada do navio brasileiro ao teatro de operações.

As principais missões da fragata União são evitar o contrabando de armas e oferecer condições de treinamento para a Marinha do Líbano.

Segundo o procedimento adotado pela ONU, cabe à FTM detectar e interrogar os navios que se aproximam da costa libanesa. As embarcações suspeitas são acompanhadas até um porto para serem examinadas pela força naval daquele país.

A chegada do navio brasileiro também permitiu a ampliação do número de cascos em operação diária, que saltou de 2,5 para 3,7. Por seu maior porte, a União, capitânia da força, pode permanecer em operação mesmo em condições adversas de tempo e de mar, normais durante o inverno no Mediterrâneo Oriental, que obrigam os navios menores a buscar abrigo.

Graças aos sensores da fragata brasileira, o número de detecções de violações ao espaço aéreo libanês também aumentou. O navio está equipado com uma aeronave AH-11A Super Linx, um Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMeC) e um Destacamento de Fuzileiros Navais.

Participam da MTF nove navios cedidos por seis países – Alemanha, Bangladesh, Brasil, Grécia, Indonésia e Turquia. Desde o início de suas operações, em 15 de outubro de 2006, a MTF abordou cerca de 36 mil navios. Desse total, 900 embarcações suspeitas foram encaminhadas às autoridades libanesas para investigações ou inspeções mais detalhadas.

Cerimônia de incorporação

Em reconhecimento à participação brasileira, a capa da edição de dezembro da revista Litani, publicada pela própria Unifil, traz uma imagem da fragata F-45 União, com sua tripulação formada no convés. O registro foi realizado durante a cerimônia de incorporação da unidade à Força-Tarefa Marítima, realizada no porto de Beirute em 14 de novembro último.

Presidido pelo comandante da FTM, contra-almirante Luiz Henrique Caroli, o evento contou com a presença do embaixador do Brasil em Beirute, Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, acompanhado de diplomatas e funcionários da Embaixada do Brasil.

A Litani é uma publicação mensal de fotos e pequenos artigos que tem como propósito divulgar as atividades e eventos realizados pelos contingentes dos 35 países que compõem os destacamentos terrestre e marítimo da Unifil. O rio Litani, localizado junto à fronteira com Israel, deu nome à revista, editada para o público interno da missão.

Modificações

Antes de partir, a fragata recebeu algumas modificações para se adequar às novas funções. Para comandar a força-tarefa, ela recebeu dois sistemas de comunicação de dados, um operando na Banda X e outro na Banda Ku, e dois sistemas de comunicação por satélite.

Uma lancha inflável de casco rígido substituiu a baleeira de bombordo, para permitir a abordagem de navios suspeitos.

Quatro metralhadoras de calibre 12,7 mm foram distribuídas nos bordos para complementar o armamento da fragata, formado por um canhão de 4,5 polegadas, dois canhões antiaéreos de 40 mm, mísseis antinavio e antiaéreos.

Arma não-letal

Nas asas do passadiço foi instalado, em cada bordo, um tripé fixo para sustentar um sistema LRAD (Long Range Acoustic Device - Aparelho Acustico de Longo Alcance). Esta é uma arma não-letal constituída de autofalante direcional de grande potência.

O sistema pode ser usado de duas maneiras distintas: para mandar mensagens audíveis para pessoas localizadas até 3 mil metros de distância e que, por alguma razão, não respondam aos contatos por rádio; ou para causar desconforto por meio de fortes ondas sonoras dirigidas a tripulantes de embarcações que se aproximem da União sem autorização.

Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

27/01/2012 - 18h30

EUA querem estreitar laços militares com a China

O comandante americano encarregado de assuntos asiáticos defendeu nesta sexta-feira a ampliação das relações com a China, e afirmou que o diálogo entre as potências do Pacífico não avançou para além de questões estratégicas.
O almirante Robert Willard, chefe do Comando do Pacífico dos Estados Unidos, manifestou sua satisfação com o diálogo militar contínuo, apesar dos altos e baixos nas relações entre Estados Unidos e China, mas afirmou que as conversas geralmente ficam centradas em comparar as visões estratégicas.
"A relação militar em outros planos --em nível tático e operacional, com o objetivo de que nossos exércitos se conheçam melhor mutuamente através de operações e de visitas recíprocas-- não progrediu", disse Willard em uma entrevista coletiva à imprensa em Washington.
"Estou satisfeito de que em nível estratégico o diálogo tenha sido mantido. Não estou convencido de que a relação militar esteja onde deveria estar", explicou.
Willard afirmou que os dois países têm uma "filosofia diferente" no que se refere a relações entre militares e reconheceu problemas de confiança, incluindo o que a "China vê como impedimentos" nas relações.
A China cancelou vários planos de intercâmbio militar com os Estados Unidos em protesto contra as vendas de armas americanas a Taiwan.

ATENÇÃO

Haiti deve sofrer com mais terremotos, dizem cientistas norte-americanos

27/01/2012 - [06:24] - Mundo

Renata Giraldi*
Agência Brasil
Brasília - Cientistas nos Estados Unidos informaram nessa quinta-feira (26) que o Haiti deve se preparar para mais terremotos, como o que devastou o país há dois anos. A conclusão está no Boletim da Sociedade Sismológica da América. De acordo com as análises, o terremoto de 12 de janeiro de 2010 marca o início de um novo ciclo de fortes tremores na região.
Segundo os pesquisadores, registros históricos mostram que a Ilha de Hispaniola - que é dividida entre o Haiti e a República Dominicana – vive períodos de grandes terremotos e fases duradouras de calmaria.
No terremoto de janeiro de 2010, cerca de 220 mil pessoas morreram no Haiti. O país ficou destruído e até hoje as consequências estão presentes no cotidiano dos haitianos. O governo do presidente Michel Martelly apela à comunidade internacional para manter o apoio financeiro à região. Do contrário, dizem os haitianos, é impossível reconstruir o país.
A presidenta Dilma Rousseff viajará para o Haiti no próximo dia 1º. No que depender do Brasil, o apoio aos haitianos será ampliado. A ideia é intensificar as parcerias em vários setores – tecnológico, agrícola e energia.
*Com informações da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PETRÓLEO

Conflito
China critica UE por embargo ao Irã
Brasil Econômico   Por Chen Aizhu e Tracy Zheng/Reuters 26/01/12 15:55


A China, segundo maior consumidor de petróleo do mundo, vem se opondo há tempos a sanções unilaterais ao setor energético iraniano e tentando reduzir as tensões, que podem ameaçar seu suprimento.
O governo chinês criticou a União Europeia nesta quinta-feira (26/1) por proibir a importação de petróleo do Irã, o terceiro maior fornecedor do produto à China e grande parceiro comercial.
Na segunda-feira a União Europeia concordou em proibir a importação de petróleo do Irã e impôs uma série de outras sanções econômicas, juntando-se aos Estados Unidos em uma nova rodada de medidas que objetivam forçar o país a interromper suas atividades nucleares, que o governo iraniano diz terem fins pacíficos.
A China, segundo maior consumidor de petróleo do mundo, vem se opondo há tempos a sanções unilaterais ao setor energético iraniano e tentando reduzir as tensões, que podem ameaçar seu suprimento.
Na semana passada, o governo chinês disse a uma delegação iraniana em visita que retomar as conversas nucleares é "prioridade máxima". Durante uma turnê em estados árabes no início do mês, o premiê chinês Wen Jiabao também fez uma declaração dura se opondo ao desenvolvimento e posse de armas nucleares pelo Irã, mas defendeu o direito chinês de comprar petróleo cru do país persa como uma atividade comercial normal.
Indagado sobre o embargo da UE, o ministro das Relações Exteriores da China disse em um comunicado enviado por fax: "Não é uma abordagem construtiva simplesmente aumentar a pressão e impor sanções".
"A China espera que as partes relevantes recorram a medidas que levem à paz e à estabilidade regionais".
A China é o maior comprador de petróleo cru iraniano, mas cortou suas compras pela metade em janeiro e fevereiro por conta de uma disputa sobre os termos de pagamento.
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LÍBIA

Tortura e maus tratos persistem em centros de detenção da Líbia, alerta escritório de direitos humanos da ONU
26 de janeiro de 2012 · Destaque - ONU



A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, expressou ao Conselho de Segurança da ONU na última quarta-feira (25/1)  sua “preocupação extrema” com as condições de detenção das pessoas envolvidas em conflitos revolucionários.
Pillay observou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha visitou mais de 8.500 detidos em cerca de 60 lugares entre março e dezembro do ano passado. A maioria dos detidos é acusada de serem partidários do líder deposto assassinado Muamar Kadafi e inclui um grande número de cidadãos da África subsaariana.
“A falta de fiscalização pelas autoridades centrais cria um ambiente propício à tortura e aos maus tratos”, disse Pillay, acrescentando que sua equipe recebeu relatórios alarmantes sobre o que estava acontecendo nos locais de detenção.
“Portanto, é urgente que todos os centros de detenção sejam colocados sob o controle do Ministério da Justiça e do Gabinete do Procurador-Geral”, disse ela. “Além disso, a estrutura e o processo judicial para a triagem dos detentos deve ser posto em prática imediatamente.”
Outras áreas de preocupação incluem as condições para as pessoas sujeitas a deslocamentos internos forçados, a condição das mulheres e os abusos cometidos no passado.
Navi Pillay também destacou questões pendentes sobre possíveis mortes de civis resultantes de operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) durante conflitos recentes no país. A Alta Comissária disse esperar que a investigação em curso de uma comissão da própria OTAN “lance luz sobre em que medida as forças (da OTAN) se precaveram para proteger os civis”.

ONU libera 104 milhões de dólares para apoiar 13 regiões em situação emergencial
25 de janeiro de 2012 · Destaque - ONU

O Fundo Central de Resposta de Emergência (CERF) anunciou hoje (25/01) uma nova alocação de 104 milhões de dólares para apoiar missões das Nações Unidas em 13 regiões em situações de emergência.
O principal beneficiado será o Sudão do Sul. Os 20 milhões de dólares liberados ao país africano serão usados para melhorar o serviço de ajuda aos refugiados que retornam do vizinho Sudão.
Paquistão e Haiti são o segundo e o terceiro da lista, com 15 milhões e oito milhões respectivamente. No Paquistão, a verba será usada para ajudar pessoas em áreas de conflito. Já no Haiti, o dinheiro será alocado para pessoas que ainda vivem em campos de desabrigados dois anos após o devastador terremoto de janeiro de 2010.
Dois países do Chifre da África, Djibuti e Eritreia, receberão cada um quatro milhões para apoiar programas de assistência humanitária em meio ao período de seca.
Outros países beneficiados serão a República Centro-Africana, Chade, Costa do Marfim, Coreia do Norte, Nepal, Filipinas, República do Congo e Síria.
De acordo com o Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), uma segunda rodada de alocações será feita em julho desse ano.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

COREIA DO NORTE EXIGE FIM DAS MANOBRAS MILITARES.

A Coreia do Norte exigiu nesta quarta-feira que a Coreia do Sul e Estados Unidos suspendam suas manobras militares conjuntas, previstas para o mês de março. O regime comunista considera que os exercícios têm a intenção de ensaiar uma invasão ao país.
Em nota da agência Uriminzokkiri, o governo norte-coreano afirma que as ações manifestam a “loucura dos belicistas”, fazendo referência a americanos e sul-coreanos, “para acender a fagulha da guerra”.
Motivo de irritação dos norte-coreanos, as atividades militares são anunciados por Seul e Washington como o maior treinamento em 23 anos, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap. Os exercícios são parte das iniciativas para a preparação dos dois países ante provocações norte-coreanas.
Estados Unidos e Coreia do Sul alegam que as ações são exclusivamente de natureza defensiva e fazem parte de um novo acordo operacional assinado entre as autoridades dos países. A elaboração do documento começou após o ataque de artilharia da Coreia do Norte, na ilha de Yeonpyeong, em novembro de 2010, quando quatro sul-coreanos morreram.
FORÇAS ARMADAS
No domingo (22), o novo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, fez uma nova inspeção a uma unidade militar, a quinta em apenas três semanas, com o objetivo aparente de consolidar seu poder com o respaldo do Exército, informou a agência sul-coreana “Yonhap”.
O filho mais novo e sucessor do falecido Kim Jong-il visitou a unidade 671 do Exército e ressaltou perante os soldados “a necessidade de melhorar o comando e gestão da unidade e estabelecer uma ferrenha disciplina militar”, indicou uma nota da agência norte-coreana “KCNA”, republicada pela “Yonhap”.
Também apelou para a “temperança heroica” dos membros da unidade no sagrado serviço de defender o país, segundo a “KCNA”.
Desde o início do ano o jovem Kim Jong-un, cuja idade se estima em 28 ou 29 anos, realizou cinco visitas a unidades do Exército, um dos mais numerosos do mundo, com mais de um milhão de soldados, em um país de menos de 25 milhões de habitantes.
As Forças Armadas são o principal fiador de poder da dinastia Kim, por isso que, para os analistas sul-coreanos, as inspeções do sucessor de Kim Jong-il às diferentes unidades buscam reafirmar seu papel de “comandante supremo”.
O jovem Kim assumiu este cargo depois da morte de seu pai, no dia 17 de dezembro do ano passado. O ex-ditador liderou o regime comunista com mão de ferro durante 17 anos.
As Forças Armadas mostraram seu apoio à sucessão de poder da dinastia Kim com atos como o do passado dia 10 de janeiro, quando soldados juraram lealdade a Kim Jong-un em cerimônia pública em Pyongyang.

RÚSSIA QUER VENDER ARMAS AO BRASIL E A ARGENTINA.

A Rússia procura fechar contratos para vender armamentos a uma série de países latino-americanos, em particular a Brasil, Argentina e Chile, declarou nesta quarta-feira o diretor da corporação estatal russa Rostekhnologii, Sergei Chemezov.
“Temos possibilidade de assinar contratos no âmbito da cooperação técnico-militar com Brasil e Argentina. Estamos trabalhando ativamente no Chile”, disse Chemezov em uma entrevista à agência Interfax.
Quanto à Venezuela, o principal comprador latino-americano de armamentos russos, o diretor da Rosteknologii indicou que “não são esperados novos contratos para breve”.
Segundo distintas fontes, desde 2005 a Rússia vendeu à Venezuela cerca de US$ 5 bilhões em armas.
Chemezov assinalou que no ano passado a Rússia exportou quase US$ 12 bilhões em armamentos, montante que deverá ser superado em 2012.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

BRASIL E SURINAME

Brasil apoia renovação da defesa surinamesa

Em encontro em Brasília, ministros da Defesa dos dois países concordaram em aprofundar cooperação nas áreas de capacitação profissional, material militar e de proteção de fronteiras

Brasília, 24/01/2012 — Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e do Suriname, Lamure Latour, acertaram uma maior cooperação entre os dois países na área militar, no combate ao crime transnacional e na área de capacitação profissional. Durante o encontro, ambos manifestaram o desejo de ampliar os laços existentes, estabelecidos desde 1982.

Ao final do encontro, o ministro Celso Amorim ressaltou sua crença numa ordem multipolar e acrescentou que espera ter no Suriname um de seus amigos mais importantes. O ministro Lamure Latour, por sua vez, destacou a importância brasileira no processo de formação da Força de Defesa do Suriname e no desenvolvimento econômico do país vizinho.

Reequipamento

O Suriname passa por um momento de reestruturação de seu componente militar. O ministro manifestou interesse em aviões de ataque leve e navios-patrulha entre 200 e 500 toneladas. Ontem (23/01) a comitiva visitou as instalações da Embraer em São José dos Campos (SP).

“Ficamos muito impressionados com o Super-Tucano e a capacitação brasileira no setor aeroespacial, reconhecida internacionalmente”, disse o ministro Lamure Latour durante a reunião de trabalho das duas delegações.

Segundo o ministro surinamês, seu país está interessado em produtos da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). Além de navios-patrulha, haveria interesse em lanchas leves. Também foi colocada a necessidade de renovação da frota de viaturas leves e de caminhões.

O ministro Celso Amorim solicitou ao secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Barboza, que avalie, junto às autoridades competentes, a possibilidade de abertura de linhas de crédito para suprir as demandas do Suriname.

Modernização

Durante a década de 1980, o Suriname adquiriu uma frota de veículos blindados de reconhecimento, Cascavel, e de transporte, Urutu, fabricados pela Engesa, empresa que teve sua falência decretada pela Justiça na década de 1990. “Esses veículos precisam ser modernizados de maneira a voltarem para a ativa”, afirmou o ministro Latour.

Em resposta, Celso Amorim afirmou que vai estudar a possibilidade de obter recursos financeiros, componentes e mão de obra para viabilizar o trabalho. O Brasil já desenvolve esforço semelhante para manter sua frota de blindados fabricada pela Engesa.

O ministro brasileiro também examinaria, junto à Agência Brasileira de Cooperação, organismo ligado ao Ministério das Relações Exteriores, a possibilidade de apoio para a construção da nova sede do Colégio Nacional de Defesa do Suriname em Paramaribo.

“Estamos dispostos a colaborar no que depende de nós: pessoal para treinamento e instrução”, ressaltou.

Por último, ficou acertada também a ampliação do intercâmbio existente entre os centros de preparação militar dos dois países com maior troca de experiência e participação de alunos. O ministro Amorim destacou a excelência do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e declarou-se satisfeito com a grande presença de militares surinameses nas escolas militares brasileiras.

Proteção da Amazônia

A delegação surinamesa solicitou acesso aos dados do satélite sino-brasileiro CBERS, de sensoriamento remoto. Também mostrou interesse em estabelecer um mecanismo de troca de informações obtidas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Destacou que, por injunções econômicas, ainda não pode montar uma rede de radar de vigilância aérea, mas que considera o projeto indispensável para combater ilícitos transnacionais.

O ministro Latour colocou a possibilidade de realização de exercícios conjuntos dos dois países na área de fronteira e solicitou apoio brasileiro para a construção de uma pista de pouso no sul do Suriname de maneira a ampliar a presença do Estado na região.

Comitivas

A comitiva surinamesa chegou às 10h40 de hoje. Depois de receber as honras militares, o ministro Latour cumprimentou seu colega brasileiro. As delegações se reuniram durante uma hora no oitavo andar do Ministério da Defesa. O encontro reuniu a cúpula militar dos dois países.

Participaram do lado brasileiro o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general-de-exército José Carlos de Nardi; os comandantes da Marinha, almirante-de-esquadra Júlio de Moura Neto; do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito; e dos secretários de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Barboza; de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, tenente-brigadeiro Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia, almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld.

Integraram a delegação surinamesa, além do ministro, o diretor de Defesa, John Ashong; o chefe do Estado Maior da Força de Defesa, Ronni Benschop; o diretor do Departamento de Defesa, Planejamento Estratégico e Educação, tenente-coronel Johnny Antonius, e o chefe de Planejamento e Recursos Humanos, tenente-coronel Mitchel Labadie.


Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social

FOME

Mais de 100 mil refugiados e migrantes chegam ao Iêmen por via marítima em 2011, afirma ACNUR
24 de janeiro de 2012 · Notícias - ONU

Apesar da crescente instabilidade e do agravamento das condições de segurança no Iêmen, um número recorde de 103 mil refugiados, solicitantes de refúgio e migrantes partiram da África em uma perigosa travessia marítima para chegar ao país do Oriente Médio.
Em 2011 ocorreu um aumento de 100% em relação a 2010, quando 53 mil pessoas realizaram a mesma viagem através do Golfo do Adem e do Mar Vermelho. O recorde anterior era de 2009, quando 78 mil pessoas fizeram a travessia. Desde 2006 o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) está compilando os dados sobre o fluxo de migração mista no Chifre da África.
“Entre os que fizeram a travessia no ano passado, mais de 130 se afogaram”, disse o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards, a jornalistas em Genebra na sexta-feira. “A maior parte dos recém-chegados alcança a costa do Iêmen em condições desesperadoras – desidratados, desnutridos e frequentemente em estado de choque”.
Aqueles que cruzam o Mar Vermelho e o Golfo do Adem a partir da Somália e outros países no Chifre da África enfrentam grandes riscos e desafios em todas as etapas da travessia. Isso inclui violência física e sexual, assim como tráfico de pessoas. Quando chegam ao Iêmen enfrentam novas dificuldades, como o acesso inadequado a serviços básicos, além de limitações à liberdade de movimento e dificuldade para encontrar emprego.
“Os últimos dados mostram um forte aumento no número de Etíopes chegando ao Iêmen – nacionalidade que responde por três de cada quatro recém-chegados”, disse Edwards. Até 2008 a maioria das pessoas que chegava ao Iêmen era formada por somalis fugindo da violência e da violação dos direitos humanos no país. Desde então, os nacionais da Etiópia passaram a ser maioria.
Ao chegar ao Iêmen os somalis são automaticamente reconhecidos como refugiados, tendo garantido acesso à documentação e liberdade de movimento dentro do país.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tribunal da ONU elogia prisão de ex-membro de forças paramilitares sérvias
23 de janeiro de 2012 · Notícias - ONU 

O Tribunal de crimes de guerra da ONU para os conflitos dos Bálcãs na década de 1990 saudou a prisão de Radovan Stankovic, membro fundador das unidades paramilitares sérvias e que enfrenta múltiplas acusações de crimes contra a humanidade. Ele foi preso no fim de semana na Bósnia-Herzegóvina, mais de quatro anos depois de ter escapado da prisão em maio de 2007.
O Promotor do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (ICTY), Serge Brammertz, disse esperar que “essa prisão reflita um compromisso maior das autoridades da Bósnia-Herzegóvina para ajudar o processo de trazer justiça àqueles que foram responsáveis por crimes graves cometidos em seu território”.
Stankovic foi o primeiro acusado, em 1992, pelo ICTY, que está situado em Haia. Ele foi transferido pelo Tribunal para a Bósnia-Herzegóvina, em setembro de 2005, onde foi sentenciado com vinte anos de prisão pela Corte de Estado por crimes de guerra, incluindo estupro e escravização de mulheres muçulmanas. Entretanto, ele escapou da prisão dois anos após sua sentença.

Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica visitarão o Irã na próxima semana

23 de janeiro de 2012 · Notícias - ONU 



Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) visitarão o Irã na próxima semana, de 29 a 31 de janeiro, anunciou hoje a Agência. Segundo o comunicado, trata-se de esforço para resolver os problemas pendentes relacionados ao programa nuclear do país.
Em novembro de 2011, o chefe da AIEA disse que há informações “confiáveis” de que o Irã está desenvolvendo armas nucleares e pediu ao país para concordar com a visita da equipe da Agência para esclarecer a natureza do programa nuclear.
“A equipe da Agência irá para o Irã com um espírito construtivo, e nós confiamos que o país irá trabalhar conosco com o mesmo espírito”, disse o Diretor-Geral da AIEA, Yukiya Amano.
O Irã tem declarado repetidamente que seu programa nuclear tem propósitos pacíficos de prover energia, porém diversos países afirmam que ele está desenvolvendo armas nucleares. O Conselho de Segurança da ONU impôs quatro rodadas de sanções contra o Irã, citando a proliferação dos riscos do seu programa nuclear e suas contínuas falhas em cooperar com a AIEA.

Irã ataca diplomacia de Dilma e diz que Lula faz falta.

Porta-voz do presidente Mahmoud Ahmadinejad diz que Dilma destruiu anos de boas relações com país
Empresas brasileiras relatam que irritação iraniana com mudança de atitude do governo afeta comércio bilateral
O embaixador do Irã em Brasília, Mohsen Shaterzadeh, disse em recente entrevista que a relação com o Brasil continua tão boa no governo de Dilma Rousseff quanto foi na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas o tom que predomina em Teerã é bem diferente.
Autoridades iranianas enxergam claro distanciamento e já há sinais pouco amistosos em direção ao Brasil.
“A presidente brasileira golpeou tudo que Lula havia feito. Ela destruiu anos de bom relacionamento”, disse à Folha na quarta- feira, por telefone, Ali Akbar Javanfekr, porta- voz pessoal do presidente Mahmoud Ahmadinejad e chefe da agência de notícias estatal Irna.
“Lula está fazendo muita falta”, afirmou, numa referência à opção de Dilma, no cargo desde janeiro de 2011, de dar menos ênfase ao Irã.
Javanfekr corre risco de ser preso por supostas ofensas ao líder supremo, Ali Khamenei. Mas o porta- voz ainda é descrito pelo “New York Times” como “uma das mais fortes figuras para divulgar recados [ do Irã].”
BARREIRAS
A irritação iraniana também se nota nas recentes barreiras contra exportadores de carne brasileira.
A União Brasileira de Avicultura afirma que as vendas de frango para o Irã, em alta até outubro, passaram a ser vetadas sem justificativa.
Já a multinacional brasileira JBS relata ter tido milhares de toneladas de carne bovina retidas por três semanas num porto iraniano.
A carga só foi liberada, dias atrás, depois que um representante foi despachado às pressas para Teerã. Importadores iranianos de carne relataram à Folha que Ahmadinejad enviou carta à alfândega ordenando que diminua a entrada de cargas do Brasil.
O caso é seguido com preocupação pelo Itamaraty, que garante não haver mudança na agenda com o Irã.
Mas, aos olhos de Teerã, a guinada sob Dilma ficou clara no voto na ONU ocorrido em março a favor de uma investigação sobre direitos humanos no Irã. Lula rejeitava pressionar os iranianos.
O Irã também lamenta o fato de o Brasil ter abandonado esforços diplomáticos para aliviar a pressão sobre o programa nuclear iraniano, suspeito de buscar a bomba atômica — o que Teerã nega.
Em 2010, Lula costurou com a Turquia umacordo, assinado em Teerã, para permitir que o Irã trocasse parte de seu estoque de urânio por combustível nuclear. Mesmo atendendo a pedidos dos EUA, o pacto acabou rejeitado pelas potências.
Por fim, o Irã se ressente do desinteresse brasileiro em promover reuniões bilaterais.
Em recente giro latinoamericano, Ahmadinejad, ao contrário de 2009, não passou pelo Brasil. Não houve convite nem o Irã sentiu que caberia proposta de visita.
O embaixador Shaterzadeh menciona umaviagem de Ahmadinejad ao Brasil neste ano. Mas a Folha apurou que o iraniano deve visitar o país no âmbito da cúpula Rio + 20 sobre temas ambientais, para a qual todos os chefes de Estado e de governo do mundo foram convidados.
Fonte: Folha de São Paulo