domingo, 31 de março de 2013

Salve 31 de março de 1964!

31 de Março : Os dois lados da moeda
 

A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”

Por Gen Marco Antonio Felício da Silva


A data de 31 de Março próxima é como uma moeda em que numa de suas faces encontramos fatos do passado que devemos comemorar com muito orgulho, pois, as Forças Armadas, respondendo ao chamamento da Nação, nas décadas de 60 e 70, derrotaram a subversão marxista, o terrorismo urbano e rural, apoiados pela então União Soviética, Cuba, China e países da chamada “Cortina de Ferro”, evitando a comunização do País e o jugo tirânico da ditadura do proletariado sobre o povo brasileiro.


Apesar da luta armada, iniciada por organizações subversivas, das agitações de rua, greves, assaltos a bancos, assassinatos, sequestros, terrorismo seletivo e sistemático, ocorridos em todo o Brasil, os governos militares, que se sucederam, ao mesmo tempo em que combateram a luta armada e os desmandos dos comunistas, promoveram a modernização do País, incrementando a educação em todos os níveis, criando universidades e excelente rede de centros de pesquisas, desenvolvendo a agro-pecuária e a industria de base, aumentando a produção de petróleo, construindo inúmeras hidroelétricas e estradas, cobrindo todo o território nacional com moderno sistema de telecomunicações, alcançando o pleno emprego e os maiores índices de crescimento de nossa História. O País, anteriormente agrícola, cuja maior riqueza era o café, foi levado à posição de oitava economia do mundo.


Ao final dos governos militares, dando início à Nova República, o País estava pacificado, a lei da anistia em vigor e a democracia plena.


Infelizmente, o outro lado da moeda nos mostra o que deve ser lamentado profundamente, pois, ESQUECER É TAMBÉM TRAIR!


Enquanto os militares, após a anistia, acreditavam numa reconciliação nacional, as esquerdas derrotadas, raivosas, ressentidas e revanchistas, infiltradas em segmentos vários da população, principalmente nos meios operário e estudantil e na Mídia, intensificavam seu trabalho de agitação e propaganda e de conquista de corações e de mentes, criando uma nova estória em que os militares passaram a ser apresentados como bandidos e violadores dos Direitos Humanos. 


Aproveitando-se da Democracia, atuando demagogicamente, conquistaram cargos eletivos, infiltrando-se nos governos que se seguiram. No governo FHC, com a criação do Ministério da Defesa, os militares foram afastados da alta cúpula governamental, perdendo influência política e tendo os seus recursos, já escassos, diminuídos.

Dada a passividade e o silêncio obsequioso a que se impuseram os chefes militares, durante todos esses anos, como que acuados pelo discurso mentiroso e revanchista e pelo "Politicamente Correto", consentiram, calados, a construção e consolidação de uma nova e mentirosa estória. Trocaram agrados e condecorações com ex-terroristas e subversivos, esperando por promessas jamais cumpridas.
 
Aceitaram imposições que ferem as mais caras tradições da Instituição, dentre outras a não comemoração e a retirada do calendário militar do 31 de Março e da Intentona Comunista de 35 e a violação do espaço sagrado da Academia Militar.

Gradativamente, os vitoriosos de ontem, militares e civis, que arriscaram a vida em defesa da Democracia e da liberdade, cumprindo ordens, foram abandonados a própria sorte. Tornaram-se os derrotados, vilipendiados e perseguidos, sem o apoio que mereceriam ter dos chefes militares.


Embora os pilares básicos das Forças Armadas sejam a disciplina e a hierarquia, não podem elas, através de seus chefes, aceitar circunstâncias e situações, venham de onde vierem, que firam os princípios, valores e tradições dessas Instituições, pois, o que, também, traduz afronta à dignidade desses mesmos chefes, pois, líderes e responsáveis pela preparação e emprego das mesmas.


Têm eles, servidores do Estado, e não meros funcionários públicos a serviço de um governo, tomado e aparelhado por um partido, o dever de atuar constitucionalmente, visando a manutenção do Estado de Direito, da paz social e das liberdades individuais e coletivas, próprias do regime democrático.
 
Ainda mais que tal partido usa e abusa da demagogia, da mentira e da corrupção e se mantem no poder pela prática do populismo, manipulando minorias, e pelo assistencialismo, tangendo como gado a grande massa carente, formando verdadeiros currais eleitorais, que asseguram a manutenção prolongada no Poder, castrando a soberania da Nação, em busca do que chamam de "socialismo radical", nada mais do que uma ditadura do proletariado.

Não podem eles, os chefes, carregando o ônus do comando respectivo e respondendo aos seus deveres constitucionais, coonestar ações ilegais, como as encetadas pela Comissão da Verdade e o uso da intimidação que viola os direitos individuais e coletivos, como os chamados escrachos, que agridem o Estado Democrático de Direito. Não podem convalidar a mentira, subservientes a governos, aceitando a proibição da comemoração da verdade.
 
Salve o 31 de março de 1964 !

quinta-feira, 28 de março de 2013

MOMENTO CULTURAL


Esquadrilha da Fumaça substitui os aviões Tucano por aeronaves A-29
Brasília, 28/03/2013 – A capital federal será o cenário da despedida oficial das aeronaves T-27 Tucano, modelo dos aviões que integram atualmente o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a famosa Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB). As aeronaves serão substituídas pela A-29 Super Tucano, aviões mais potentes, mais modernos, e que oferecem mais recurso e mais agilidade para os pilotos executarem as suas acrobacias. O show está marcado para domingo (31/03), às 16 h, no Lago Paranoá (entre o Pontão e o Pier 21), em Brasília (DF).



De acordo com o comandante da Fumaça, o tenente-coronel aviador Marcelo Gobett Cardoso, esse “é um momento histórico para a Esquadrilha da Fumaça e para a [FAB]”. “Esperamos que bastante gente prestigie essa demonstração e estamos contentes que essa apresentação ocorra em Brasília, que para nós é motivo de orgulho”, completa.

Após 30 anos, e com mais de 85 mil horas de voo, o T-27 já realizou mais de duas mil apresentações em todo o Brasil e no exterior. Com sua aposentadoria, os modelos Tucano serão utilizados para o treinamento dos pilotos da própria Esquadrilha, já empregados na instrução dos pilotos na Academia da Força Aérea (AFA), escola situada em Pirassununga (SP).

Tucano

O Tucano T-27 veio para substituir os jatos Cessna T-37. Seu protótipo voou pela primeira vez em 1980. Três anos mais tarde, as primeiras unidades já eram entregues à FAB – com a designação T-27 para treinamento. O equipamento inovou o mercado de aviação ao introduzir assentos ejetáveis, com cabines similares às de um caça, com o objetivo de familiarizar o cadete com a aeronave. Tanto o T-27 quanto o A-29 são aviões genuinamente brasileiros, fabricados pela Embraer, localizada em São José dos Campos (SP).

Super Tucano

Ao todo, 12 aeronaves A-29 Super Tucano substituirão os T-27 até o final do ano. A nova aeronave já é utilizada pela FAB como avião de caça em esquadrões operacionais em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e em Campo Grande (MS); e ainda para instrução de caça, na Base Aérea de Natal (RN).

A apresentação da Esquadrilha no domingo será a última dos pilotos com os T-27. A partir de segunda-feira (1º), as apresentações serão suspensas para que a equipe da Fumaça passe por um treinamento intensivo nas novas aeronaves A-29. Por questão de segurança, a assessoria de imprensa do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) previu que até o final do ano toda a equipe da Esquadrilha já esteja voando com o Super Tucano.

A nova aeronave foi apresentada no final de 2012, na AFA, já com a nova pintura baseada nas cores da Bandeira Nacional.

Serviço



As exibições da Esquadrilha da Fumaça são apresentações inteiramente gratuitas e de caráter institucional. Para solicitar uma demonstração, é necessário enviar um pedido para o Cecomsaer com todas as informações do solicitante, como nome, endereço, data do evento, telefone para contato e público estimado.

Após a deliberação de previsão da agenda de apresentações, realizada pela própria assessoria de imprensa da Aeronáutica, o Cecomsaer confirma junto ao solicitante, com antecedência de 30 dias do evento solicitado, aprovando ou não o pedido. Mais informações no site da Esquadrilha da Fumaça.

Fotos: Felipe Barra
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

quarta-feira, 27 de março de 2013


REAPARELHAMENTO - Projeto KC-390 recebe sinal verde para construção de protótipos
Voo inaugural está programado para o segundo semestre do ano que vem

A Força Aérea Brasileira e a Embraer atingiram, nesta sexta-feira (22/03), um importante marco da fase de desenvolvimento do projeto do cargueiro KC-390. A Revisão Crítica de Projeto (do inglês Critical Design Review - CDR) foi realizada nas duas últimas semanas por pilotos, engenheiros e técnicos das duas instituições em São José dos Campos (SP). O processo cumpre com os prazos estabelecidos no cronograma do projeto. A partir de agora, a empresa parte para a fase de construção dos protótipos, cujo primeiro voo está programado para o segundo semestre de 2014. Depois, virá a produção em série.

Para o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, a data pode ser considerada histórica. A fase de CDR completa um ciclo importante. O detalhamento executado consolida todos os requisitos da aeronave. “Mais que um passo, é um salto. O dia de hoje representa um ponto de inflexão no projeto, saindo da fase de concepção e detalhamento para o início de produção dos protótipos que vão demonstrar definitivamente a capacidade deste avião.”

De acordo com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, são poucas as experiências de desenvolvimento no Brasil de projetos com semelhante nível de tecnologia e complexidade. “Para a indústria aeronáutica é um marco. Estamos mudando de patamar do ponto de vista tecnológico”, afirma. Para ele o fortalecimento da indústria nacional tem repercussão direta no fortalecimento da FAB. “Ter ao lado da Força Aérea uma indústria que consegue produzir e exportar produto com essa tecnologia aumenta o nível de representatividade mundo afora”, explica.

“Este é um grande marco do Programa e estamos orgulhosos com o resultado de todo nosso esforço em demonstrar a maturidade do projeto à FAB”, disse Paulo Gastão Silva, Diretor do Programa KC-390 na Embraer. “Temos certeza de que o KC-390 virá a ser mais um grande sucesso da provada combinação entre requisitos muito bem definidos pela FAB e as soluções desenvolvidas pela Embraer para atendê-los.”

Operacionalidade – O KC-390 deve substituir as aeronaves C-130 Hércules operadas pelos Esquadrões 1º/1º Grupo de Transporte e 1º Grupo de Transporte de Tropa, ambos sediadas no Rio de Janeiro. A nova aeronave deverá operar também a partir de bases aéreas na região amazônica. O projeto é estratégico não apenas para garantir maior mobilidade militar, mas também para consolidar o desenvolvimento da indústria nacional de defesa. Para o comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, o novo avião se adapta perfeitamente à realidade de um país continental. “Da Amazônia à Região Sul, o Brasil precisa de um avião assim, pela capacidade de carga, autonomia, operação em qualquer tipo de pista e da tecnologia embarcada”, resume o oficial-general.

Voo virtual, mock-ups e simuladores – É na unidade da Embraer em São José dos Campos que está localizada a área de desenvolvimento do projeto KC-390. Em vários andares, os engenheiros desenvolvem softwares e sistemas para a aeronave.

Para o voo virtual, por exemplo, foram necessários cinco anos de desenvolvimento tecnológico na Embraer, além dos trabalhos específicos no KC-390, até atingir a integração de todos os sistemas que a aeronave vai receber. Agora, os profissionais conseguem usar modelos reais desses sistemas e componentes para avaliar seu comportamento e suas interações. O simulador permite, inclusive, avaliar como as informações serão apresentadas ao piloto.

Um dos itens que torna o KC-390 um projeto moderno é a adoção do fly by wire, um sistema onde o controle da aeronave é feito por softwares. De acordo com o Coronel Engenheiro Sergio Carneiro, gerente do projeto do KC-390 na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), este item é o que há de mais moderno em sistemas de voo para pilotagem.
“Não existem mais cabos, molas e hastes para transferir os movimentos que o piloto comanda na aeronave até as superfícies de controle. Todas as informações são processadas em computadores que enviam as ordens de deslocamento diretamente aos atuadores dessas superfícies”, afirma o gerente do projeto. O novo sistema reduz a carga de trabalho do piloto, o que permite aumentar sua concentração na missão e torna a resposta do avião aos comandos mais precisa e segura.
Saiba mais - As novidades do KC-390 estarão entre os destaques no stand da FAB na feira de defesa e segurança, LAAD, que será realizada de 9 a 12 de abril no Rio de Janeiro. A construção de um avião nacional para transporte de tropas e reabastecimento em voo atende a estratégia de ampliar a mobilidade militar, seja para o transporte de tropas ou o atendimento em missões humanitárias. Cada aeronave terá capacidade para transportar até 80 soldados, ou uma carga máxima de 23 toneladas. O desenvolvimento do projeto começou em 2009.

O projeto prevê um total de investimentos na ordem de R$ 4,5 bilhões apenas na fase desenvolvimento. Argentina, Portugal e República Tcheca são parceiros no desenvolvimento da aeronave. O projeto já tem 60 intenções de compra e conta com um mercado estimado de 700 aeronaves. A construção do avião de carga deve atingir cerca de U$$ 20 bilhões em exportações.

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Toda força aos Brics, mas sem descuidar dos outros
27/03/13 08:58 | Octávio Costa - Editor-chefe do Brasil Econômico (RJ)

Horas antes do início da reunião de cúpula dos Brics em Durban, na África do Sul, o Brasil e a China fecharam um acordo para troca de moedas nacionais, o real e o iuane, no volume de até R$ 60 bilhões e 3 anos de prazo.

O objetivo é usar os recursos em momentos de emergência no caso de retração no crédito internacional. Com o mecanismo, que entrará em vigor no segundo semestre, os dois países deixariam de realizar em dólar mais da metade do comércio bilateral.
"Nosso interesse não é estabelecer novas relações com a China, mas expandir relações a serem usadas no caso de turbulência nos mercados financeiros", explicou o presidente do BC, Alexandre Tombini.
Ao anunciar a novidade, o ministro Guido Mantega afirmou que o Brasil está aberto a investimentos chineses em energia, na área de petróleo e gás, e em vários setores de infraestrutura onde houver sinergia.
Ele voltou a defender a criação do banco de desenvolvimento dos Brics, com capital inicial de US$ 50 bilhões, mas os russos, por enquanto, resistem à ideia. Confirmou, porém, a criação do fundo de reserva que servirá de colchão para enfrentar futuras turbulências.
Essas decisões antecederam os encontros de chefes de estado, dos quais participa a presidente Dilma Rousseff, e que servem para sacramentar as medidas propostas pelos respectivos ministros da Fazenda.
Os Brics ainda têm peso expressivo na economia internacional. Segundo o Banco Mundial, respondem por 27% do poder de compra e 45% da força de trabalho global.Brasil, Rússia, Índia e China (e a África do Sul, que se uniu ao grupo) cumprem o papel que o economista americano Jim O'Neill, da Goldman Sachs, previu.
Funcionam como contrapeso para o marasmo da economia no Velho Mundo, porém perderam força principalmente no último ano, quando a economia brasileira não decolou e a chinesa, ameaçada pela inflação, deu início a uma aterrissagem suave - para os padrões da China.
Vozes de mau agouro dizem que os Brics se transformaram em obra de ficção. O único integrante do grupo que merece crédito seria a China, os demais fariam parte da vala comum da decadente economia mundial, o Brasil inclusive.
Acontece que os especialistas cometem exageros na alta e na baixa. A economia brasileira, é certo, não está bombando, mas ainda tem muita gordura para queimar. E os Brics também.
O governo Dilma Rousseff deveria dar ouvidos a outro tipo de crítica, esta, sim, procedente.
É importante valorizar as relações bilaterais com os parceiros da sigla de O'Neill e também com os vizinhos do Mercosul, mas, como se faz nas aplicações financeiras, não é recomendável pôr todos os ovos na mesma cesta.
Ao dar ênfase ao mundo emergente, o país corre o risco de perder espaço no intercâmbio com os Estados Unidos e os países desenvolvidos da Europa.
Por sinal, Chile, Colômbia, Peru e México têm avançado muito nessa área, o que já preocupa os empresários do setor externo.
Mais acertado, para o Brasil, é fortalecer os laços bilaterais em todas as frentes do comércio exterior.
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Octávio Costa é editor-chefe do Brasil Econômico (RJ)


"Maior ciberataque da História" deixa internet lenta em todo o mundo
Briga entre grupo que luta contra o avanço do spam e empresa que abriga sites causou ataques que atingiram a estrutura central da rede
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A internet ficou mais lenta ao redor do mundo nesta quarta-feira devido ao que especialistas em segurança chamaram de maior ciberataque da História. Uma briga entre um grupo que luta contra o avanço do spam e uma empresa que abriga sites deflagrou ataques cibernéticos que atingiram a estrutura central da rede.
O episódio teve impacto em serviços como o Netflix - e especialistas temem que possa causar problemas em bancos e serviços de e-mail. Cinco polícias nacionais de combate a crimes cibernéticos estão investigando os ataques.
O grupo Spamhaus, que tem bases em Londres e Genebra, é uma organização sem fins lucrativos que tenta ajudar provedores de email a filtrar spams e outros conteúdos indesejados. Para conseguir seu objetivo, o grupo mantém uma lista de endereços que devem ser bloqueados - uma base de dados de servidores conhecidos por serem usados para fins escusos na internet.
Recentemente, o Spamhaus bloqueou servidores mantidos pelo Cyberbunker, uma empresa holandesa que abriga sites de qualquer natureza, com qualquer conteúdo - à exceção de pornografia ou material relacionado a terrorismo.
Sven Olaf Kamphuis, que diz ser um porta-voz da Cyberbynker, disse em mensagem que o Spamhaus estava abusando de seu poder, e não deveria ser autorizado a decidir "o que acontece e o que nao acontece na internet".
O Spamhaus acusa a Cyberbunker de estar por trás dos ataques, em cooperação com "gangues criminosas" do Leste da Europa e da Rússia. A Cyberbunker não respondeu à BBC quando contactada de forma direta.
"Trabalho imenso"
Steve Linford, executivo-chefe do Spamhaus, disse à BBC que a escala do ataque não tem precedentes. "Estamos sofrendo este ciberataque por ao menos uma semana". "Mas estamos funcionando, não conseguiram nos derrubar. Nosso engenheiros estão fazendo um trabalho imenso em manter-nos de pe. Este tipo de ataque derruba praticamente qualquer coisa".
Linford disse à BBC que o ataque estava sendo investigado por cinco polícias cibernéticas no mundo, mas afirmou que não poderia dar mais detalhes, já que as polícias envolvidas temem se alvos de ataques também.
Os autores da ofensiva usaram uma tática conhecida como Negação Distribuída de Serviço (DDoS, na sigla em inglês), que inunda o alvo com enormes quantidades de tráfego, em uma tentativa de deixá-lo inacessível. Os servidores do Spamhaus foram escolhidos como alvo.
Linford disse ainda que o poder do ataque é grande o suficiente para derrubar uma estrutura de internet governamental.

Coreia do Norte corta comunicação com Sul e vê guerra "a qualquer momento"

A Coreia do Norte vai cortar o último canal de comunicação com o Sul porque uma guerra pode estourar "a qualquer momento", afirmou o país nesta quarta-feira, dias depois de advertir os Estados Unidos e a Coreia do Sul sobre um ataque nuclear.
O movimento é o mais recente em uma série de ameaças belicosas da Coreia do Norte em resposta a novas sanções da ONU, impostas após um terceiro teste nuclear realizado em fevereiro, e de exercícios militares "hostis" entre os EUA e a Coreia do Sul.
O Norte já tinha parado de responder às chamadas em uma linha direta com o Exército norte-americano, que supervisiona a fortemente armada Zona Desmilitarizada (DMZ), e a linha da Cruz Vermelha, que era utilizada por governos de ambos os lados.
"Na situação em que uma guerra pode estourar a qualquer momento, não há nenhuma necessidade de manter comunicações militares entre o norte e o sul, que foram estabelecidas entre as Forças Armadas de ambos os lados", afirmou um porta-voz militar, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.
"Não existe nenhum canal de diálogo e meios de comunicação entre a República Popular da Coreia do Norte e os EUA e entre o norte e o sul."
As Coreias do Norte e Sul ainda estão tecnicamente em guerra, após o conflito civil entre 1950 e 1953 terminar com um armistício, e não um tratado. Recentemente, o Norte afirmou que suspendeu a validade do armistício.
O "canal de diálogo" é usado diariamente para registrar sul-coreanos que trabalham no projeto industrial Kaesong, onde 123 empresas sul-coreanas empregam mais de 50.000 norte-coreanos para produzir bens domésticos.
É o último projeto conjunto que resta em operação entre as Coreias, após o Sul cortar a maior parte da ajuda e do comércio em resposta à morte a tiros de um turista sul-coreano e o naufrágio de uma embarcação naval sul-coreano, que foram considerados de responsabilidade do Norte.
 
Produtores perdem US$ 4 bilhões com caos logístico no país
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AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO

A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) calculou em pelo menos US$ 4 bilhões os prejuízos que os produtores terão neste ano com a caótica logística para a exportação de soja e de milho.
Paranaguá elimina fila de caminhões, mas a de navio continua
A entidade diz que o país vai exportar 40 milhões de toneladas de soja e 18 milhões de toneladas de milho.
O custo para levar cada tonelada aos portos de Santos ou Paranaguá passou de US$ 81 para US$ 98 por tonelada, cerca de US$ 70 a mais do que pagam os concorrentes da Argentina e dos EUA.
Esse custo é descontado do preço da soja, cotada a US$ 525 a tonelada, e do milho -US$ 246 a tonelada.
"Os prejuízos envolvidos com o escoamento da safra já alcançaram valores superiores ao custo que teríamos em implantar vários corredores hidroviários no país", afirma Sérgio Mendes, presidente da Anec.
Jorge Araujo/Folhapress
Estacionados em meio de neblina, navios na entrada do Porto de Santos esperam para atracar
Estacionados em meio de neblina, navios na entrada do Porto de Santos esperam para atracar

O Brasil tem planos para implantar ao menos duas hidrovias para escoamento da safra pelo Norte, nos corredores dos rios Teles Pires-Tapajós e Araguaia-Tocantins.
O único corredor de exportação que funciona com saída hidroviária pela bacia do Amazonas é a logística do rio Madeira, a partir de Porto Velho (RO).
O governo brasileiro demonstrou interesse em desenvolver sistemas de transporte hidroviário ao bancar a construção da eclusa que rompe a barragem da usina hidrelétrica de Tucuruí (PA), no rio Tocantins.
O país gastou R$ 1,6 bilhão (US$ 800 milhões) no projeto, mas mesmo concluída a estrutura é subutilizada devido a problemas com a navegação abaixo da barragem.
O escoamento de grãos para a exportação pela região Norte do Brasil resolveria parte dos problemas registrados atualmente nos portos de Santos e de Paranaguá.
VOLTA DO PROBLEMA
Depois de uma trégua de três dias, a rodovia Cônego Domênico Rangoni -principal via de circulação entre Bertioga, Guarujá, Cubatão e Santos- voltou a congestionar ontem. Obras de recapeamento da rua do Adubo, única que dá acesso ao porto, atrapalharam o fluxo.
A prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, responsabilizou a PMR (Polícia Militar Rodoviária) por falha na fiscalização dos caminhoneiros.
Segundo ela, a separação de caminhões de contêineres e de grãos não foi feita.
A PMR disse que reforçou o efetivo na região para tentar organizar o fluxo de caminhões, mas diz que ainda aguarda medidas estruturais para resolver o problema do escoamento da safra.
FILA DE NAVIOS
Não são apenas caminhões que estão em fila. O porto de Santos tem hoje 45 navios esperando vaga no cais para carregar soja e farelo. Juntos, eles aguardam 2,6 milhões de toneladas de grãos.
Excluído o que chega a Santos sobre trens, o volume restante de 1,9 milhão de toneladas de soja precisará de 54 mil caminhões para dar conta de encher os porões dos graneleiros.
Por dia, descem a Santos 3.200 caminhões carregados com soja. Considerando todas as cargas, são mais de 10 mil caminhões. Logo, chegarão os caminhões de açúcar.

terça-feira, 26 de março de 2013

PREVISÂO

Quem diria...Acredite nesta previsão: o Ministério da Agricultura do governo Obama prevê que no fim deste ano o Brasil vai superar os Estados Unidos na produção de soja. Nós produziremos 52 milhões de sacas a mais que os gringos.
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FUMAÇA - Pela primeira vez uma aviadora participa de missão com a Esquadrilha


Pela primeira vez, uma aviadora integra a tripulação da aeronave de apoio à Fumaça em uma missão. A 1ª Tenente Aviadora Joyce de Souza Conceição, junto com mais dois aviadores, pilota a aeronave C-130 Hércules rumo à Guiana. Quando soube que participaria da missão, a Tenente ficou extremamente feliz. “Me senti parte do processo da Fumaça que é levar o nome e o trabalho da Força Aérea Brasileira para outros países”, afirmou a aviadora.
Formada na Academia da Força Aérea (AFA) em 2006, no Curso de Formação de Oficial Aviador, a militar seguiu para a aviação de transporte no ano seguinte. Além de ser uma das 11 integrantes da primeira turma de pilotos mulheres da FAB, a militar também é pioneira como primeira piloto militar da aeronave C-130 Hércules no Brasil. Atualmente, a Tenente Joyce faz parte do 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte da Base Aérea do Galeão (BAGL).


Fonte: EDA

Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA

Norte-coreanos apontam mísseis para bases dos Estados Unidos.
Alvos seriam bases em Guam, Havaí e no continente americano.

 
 
A Coreia do Norte colocou nesta terça-feira (26) suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos em Guam (na Oceania), no Havaí, e também no continente dos Estados Unidos.
O governo norte-coreano ordenou que suas unidades de mísseis estratégicos estejam prontas para disparos.
“O comando superior do Exército Popular da Coreia declara que todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance devem estar em preparadas para combate de classe ‘A’”, informa comunicado da Agência Central de Noticias Coreana, a "KCNA".
Líder norte-coreano Kim Jong-un supervisiona exercício militar de suas tropas. (Foto: KCNA / Via Reuters)Líder norte-coreano Kim Jong-un supervisiona exercício militar de suas tropas. (Foto: KCNA / Via Reuters)
A nova ameaça é represália aos novos sobrevoos de caças americanos sobre a península coreana, durante exercícios conjuntos com a Coreia do Sul.
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A KCNA informou que as unidades de artilharia da Coreia do Norte também têm na mira alvos da Coreia do Sul.
“Mostraremos a dura reação de nossa Exército e povo”, diz a nota norte-coreana. “Para salvaguardar através de ações militares nossa soberania e dignidade”, acrescenta o comunicado.
Horas antes, a agência destacou que o líder norte-coreano Kim Jong-un dirigiu pessoalmente exercícios de defesa com fogo real na costa leste do país.
Tropas norte-coreanas fazem treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país. Em meio ao momento de tensão internacional, o país colocou suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos. (Foto: AFP/KCNA)
Pyongyang já havia ameaçado na quinta-feira passada atacar as bases militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.
O ministro sul-coreano da Defesa, Kim Kwan-jin, ordenou as tropas a responder com dureza a qualquer agressão.
Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, "até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional".
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte que o "caminho para sobreviver" inclui o abandono dos programas nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da corveta 'Cheonan'.
Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque contra a corveta "Cheonan", atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.
A China, principal aliada da Coreia do Norte, afirmou "esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão.
Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.
Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão
O líder norte-coreano Kim Jong-Un realizou nas últimas semanas visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da linha divisória com a Coreia do Sul.
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A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) entre os dois países não é reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.
No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação "na velocidade da luz" no caso do início de uma guerra.
Mísseis são disparados em treinamento do Exército da Coreia do Norte, sob vistoria de Kim Jong-un. (Foto: AFP/KCNA)

segunda-feira, 25 de março de 2013

TEXTO


HERANÇA MALDITA DOS MILITARES


Agricultura

Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500 e o Brasil descobriu a
agricultura em 2000. Durante 500 anos a agricultura foi o rebotalho
nacional. Entrava no jogo do poder de sobremesa. Mesmo quando o café era o
centro da economia nacional, a agricultura não passava de uma moeda de
exportação.

Agora, de repente, a agricultura virou a salvação da lavoura. A indústria
emperra, cresce a índices medíocres e ela dispara, comandando as exportações.

Só que os neobobos de sempre pensam que aconteceu por acaso, de milagre.

Ainda esta semana, na "Veja", o pomposo Roberto Pompeu de Toledo pergunta
"Por onde andará Alysson Paulinelli, que há 30 anos a revista `Time' elencou
entre 150 futuros líderes mundiais" (dois brasileiros, ele e Célio Borja).

Esta é uma história que os felpudos sobrenomes quatrocentões de Toledo não
lhe deixam saber. Paulinelli é o pai da nova agricultura brasileira. O que
está aí nas manchetes, nas estradas, nos portos, nas gordas estatísticas do
comércio externo nasceu há 30 anos de uma visão revolucionária dele. Em '73,
no governo Médici, o ministro da Agricultura, Cirne Lima, do Rio Grande do
Sul, criou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agrícolas). Mas ficou
no papel. Cirne Lima brigou com Delfim, saiu, entrou o pernambucano Moura
Cavalcanti. A Embrapa continuou uma idéia no papel. Chega Geisel em '74,
manda chamar para conversar o jovem secretário da Agricultura de Minas,
Alysson Paulinelli, saído das salas de aula e da direção da Universidade
Agrícola de Lavras, e diz a Geisel o óbvio: a agricultura brasileira só
sairia da mesmice de 5 séculos de extrativismo se sofresse uma revolução
tecnológica. Geisel o convidou para ministro:

- Vamos fazer. Paulinelli chamou o presidente da adormecida Embrapa, Irineu Cabral

e o diretor de Recursos Humanos, Eliseu Alves, e estabeleceram o rumo:

 

- Não queremos cientistas para resolver problemas da ciência, mas pararesolver os
problemas da produção.

Pegaram uma verba de US$ 200 milhões e escolheram, nas melhores
universidades brasileiras, 1.600 recém-formados e os mandaram para fazer
mestrado ou doutorado nas melhores universidades agrícolas do mundo:
Califórnia, França, Espanha, Índia, Japão, etc. Estava plantada a semente da
maior revolução já feita na agricultura da América Latina. Eliseu Alves,
logo o Eliseu Alves, que havia chegado dos Estados Unidos como uma
referência mundial como cientista e como gestor de ciência e tecnologia,
assumiu a presidência da Embrapa e implantou linhas avançadas de trabalho:

1 - Criou 14 Centros de Pesquisas, em 14 regiões do País, para pesquisar 14
produtos (exceção do café, que tinha o IBC, e do cacau, que tinha a Ceplac):
soja em Londrina, no Paraná; mandioca e fruticultura em Cruz das Almas, na
Bahia; milho e sorgo em Sete Lagoas, Minas; vinho em Bento Gonçalves, no Rio
Grande do Sul; feijão e arroz em Goiânia; gado de leite em Juiz de Fora;
gado de corte em Campo Grande; seringueira em Manaus.

2 - Criou quatro Centros de Recursos Genéticos para o cerrado, em Brasília.

Não foi milagre. Trinta anos depois, o investimento da Embrapa em
aprendizado externo e pesquisas internas explodiu a agricultura brasileira.

Não foi milagre, foi competência, visão correta da ciência e do País.

Paulinelli voltou para Minas, seus estudos, suas aulas, suas assessorias.

Eliseu Alves está em Brasília, com seus estudos, suas pesquisas, suas
consultorias, ainda hoje o grande guru da agricultura brasileira.


AAAhhh! Esses militares…!

 

MOBILIZAÇÃO NACIONAL



Governo federal inicia Exercício de Mobilização Nacional

Brasília, 25/03/2013 – Com o objetivo de preparar os pontos estratégicos do país diante de um possível ataque às suas infraestruturas, o governo federal promoveu hoje o 1º Exercício de Mobilização Nacional. Concentrado no Ministério da Defesa, representantes de diversos ministérios, empresas estatais e agências reguladoras tomaram contato com as diretrizes de logística e preparação doutrinária com vistas à elaboração do planejamento das próximas etapas que culminarão, entre os dias 12 e 21 de novembro, na Operação Charrua, que reunirá cerca de 10 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica na região Sul.



“Queremos reforçar a importância desse assunto para o nosso país. Não se trata de uma exclusividade do Ministério da Defesa. Nós somos o órgão central, mas precisamos da participação de todos os outros agentes para que possamos continuar pensando na nossa mobilização”, afirmou o Subchefe de Mobilização do MD, almirante Roberto Koncke Fiuza de Oliveira, ao concluir a reunião.

Mobilização Nacional


O encontro no MD teve por finalidade dar início às atividades de planejamento do Sistema Nacional de Mobilização (Sinamob), criado em 2007. Na reunião, foram programadas para a próxima semana visitas dos integrantes a unidades da Marinha e do Exército, no Rio de Janeiro. A equipe irá à Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, na próxima terça-feira (2/4).

No dia seguinte, os participantes irão ao Comando da Força de Submarino, em Niterói (RJ). A série de visitas termina na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Entre maio e setembro, o grupo tem outras reuniões setoriais antes da operação de adestramento prevista para novembro.

Exercício


Na primeira atividade hoje no MD, o coronel Eustáquio Neto, da Seção de Planejamento e Doutrina da Subchefia de Integração Logística, apresentou as diretrizes da política de mobilização nacional e as linhas gerais da Política Nacional de Defesa que norteiam as operações conjuntas e a interoperabilidade entre os diversos agentes públicos.

“De 2004 até o ano passado realizamos cerca de 40 operações conjuntas, onde pude constatar que as Forças Armadas já falam a mesma língua”, disse o coronel Eustáquio.

Na segunda parte da reunião, o tenente coronel Hermes Oliveira, da Subchefia de Logística Operacional, fez exposição sobre a logística militar conjunta onde destacou a importância de preparar todas as etapas em detalhes para assegurar o sucesso da mobilização. Segundo ele, sem o preparo logístico as chances de a operação ser bem-sucedida são nulas.

Foto: Felipe Barra

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa


quarta-feira, 20 de março de 2013


Canadá e Paraguai enviarão militares para o batalhão brasileiro no Haiti
Brasília, 20/03/2013 – Militares canadenses e paraguaios integrarão o contingente do Brasil que será enviado ao Haiti, entre 13 de maio e 4 de junho, para participar da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Antes, os 61 militares e quatro oficiais passarão por treinamento em Campo Grande (MS), na área de influência do Comando Miltiar do Oeste (CMO).

A participação dos pelotões estrangeiros foi autorizada pela presidenta Dilma Rousseff e oficializada, nesta quarta-feira, em carta-resposta entregue pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, ao embaixador do Canadá no Brasil, Jamal Khokhar. A carta-resposta que autoriza a participação paraguaia já fora remetida à autoridade daquele país.



Na oportunidade, o general De Nardi participou de reunião bilateral que contou com autoridades canadenses no Ministério da Defesa. No encontro, o embaixador Khokhar mostrou interesse de empresas canandenses em participar da disputa para a construção do satélite geoestacionário brasileiro que terá uma banda destinada às comunicações estratégicas militares. De Nardi informou que o assunto encontra-se no âmbito do Ministério das Comunicações.

Força de paz no Haiti
A partir do interesse do governo canadense de enviar um pelotão ao Haiti, iniciaram-se os trâmites legais junto aos meios diplomáticos. Coube à ONU encaminhar a proposta ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) que, por sua vez, remeteu-a ao Ministério da Defesa. Nesse momento, o ministro da Defesa, Celso Amorim, apresentou documento ao crivo da presidenta Dilma, a quem cabe autorizar a presença de militares estrangeiros em treinamento no território nacional.

O Diário Oficial do dia 13 de março publicou a Exposição de Motivos nº 33, de 8 de março, com autorização para que os militares canadenses participem de treinamento e posterior integração ao Batalhão Brasileiro na Missão de Paz das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah).

O treinamento será realizado entre 22 de abril e 3 de maio junto com o efetivo do Brasil e o grupo do Paraguai. Em seguida, os militares serão encaminhados ao Haiti. Na conversa com as autoridades do Canadá, o general De Nardi explicou que a Defesa passará a contar com o aparato militar existente naquele país anterior ao terremoto de 2010. Na prática, o governo brasileiro deixará de contar com um batalhão, especialmente constituído para ajudar na reconstrução daquele país.

“O Haiti traz para nós um ganho enorme. Esse deslocamento e a parte logística trouxeram enorme conhecimento para que pudéssemos empregar aqui no Brasil. A participação nossa na pacificação do Complexo do Alemão, no Rio, é um exemplo”, disse De Nardi.

Além da missão ao país caribenho, a reunião com os canadenses serviu também para que fossem apresentadas as atuações das Forças Armadas do Brasil, sempre em apoio aos movimentos da ONU, no mundo. De Nardi relatou sobre a atuação brasileira na República Dominicana, Angola, Timor Leste, Haiti e Líbano.

O chefe do EMCFA falou também da aproximação do Brasil com os países da América Latina e a criação da UNASUL, que permite ao país ligação mais estreita com os vizinhos sul-americanos. De Nardi tratou também do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN) e dos programas de investimentos incluídos no documento, como Prosub, Sisfron e KC-390.

Grandes Eventos

A vice-ministra do Conselho Privado do Canadá, Janice Charette, e o secretário-geral adjunto de Relações Exteriores, Peter Boehm, indagaram De Nardi sobre como o Brasil está se preparando para os grandes eventos.
O chefe do EMCFA explicou que as Forças Armadas, no ano passado, adquiriram enorme experiência com a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e que o aprendizado será utilizado na Copa das Confederações, em junho deste ano, e na visita do Papa Francisco, em junho, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

“O mesmo aprendizado servirá para a Copa Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos que ocorrerão, em 2016, no Rio de Janeiro”, explicou De Nardi.


Foto: Felipe BarraAssessoria de Comunicação Social (Ascom)Ministério da Defesa

PERIGO

Irã teria bomba atômica em até um ano, diz Israel
Reuters – 3 horas atrás

EFE - 30 minutos atrás
JERUSALÉM, 20 Mar (Reuters) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, concordou com os Estados Unidos nesta quarta-feira de que o Irã precisa de cerca de um ano para fabricar uma arma nuclear, mas ressaltou que as preocupações iniciais de Israel estavam focadas no enriquecimento de urânio.
Em entrevista coletiva conjunta com o presidente norte-americano, Barack Obama, Netanyahu reiterou que Israel não quer que o Irã aumente seus estoques de urânio enriquecido, independentemente de a República Islâmica ter decidido seguir em frente e fabricar uma bomba atômica.
"Se o Irã decidir ir adiante (e fabricar) uma arma nuclear... então eles levarão só cerca de um ano", disse Netanyahu, acrescentando que "na nossa visão, o Irã chegará a uma zona de imunidade quando acabar com o processo de enriquecimento."
(Texto de Crispian Balmer)




Forças Armadas terão mais de 500 bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras

Brasília, 19/03/2013 – Militares e servidores civis da Marinha, do Exército e da Força Aérea já podem contar com importante incentivo de estudo: 517 bolsas de intercâmbio no exterior pelo Programa Ciência sem Fronteiras. Uma cerimônia realizada nesta terça-feira, no Ministério da Defesa (MD), marcou o início da parceria entre a pasta e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A iniciativa foi celebrada pelo secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do MD, Julio Saboya de Araujo Jorge. De acordo com Saboya, a parceria celebrada hoje é uma solução bem-vinda que trará proveito não só às Forças Armadas, mas ao Brasil. “Quando investimos em educação, estamos preparando o país para o futuro”, sentenciou.

O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, endossou as palavras do secretário do MD e enfatizou “a missão fantástica” que as Forças Armadas desempenham na área de educação. Segundo ele, o objetivo do programa é utilizar a ciência e a tecnologia para o bem da sociedade.

Glaucius Oliva agradeceu, também, o “engajamento” da Defesa no processo de desenvolvimento da proposta de participação das Forças no “Ciência sem Fronteiras” e explicou a diferença entre os bolsistas militares e os demais. De acordo com o presidente, como já há todo um trâmite legal para manutenção de oficiais e praças no exterior, a bolsa do CNPq, para eles, não prevê o pagamento de mensalidade.

“Temos uma dívida histórica com as Forças Armadas, principalmente com a Marinha, uma vez que o idealizador do Conselho foi o almirante Álvaro Alberto”, afirmou Oliva. O CNPq, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi criado pela lei nº 1310, de janeiro de 1951.

Programa

Instituído no final de 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras é fruto da cooperação entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, o CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A ação tem por objetivo promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

Ele prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. Já foram concedidas cerca de 20 mil bolsas.

O “Ciência sem Fronteiras” busca, ainda, atrair pesquisadores estrangeiros que queiram fixar-se no Brasil ou estabelecer parcerias com estudiosos brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, como engenharias, ciências exatas, nano e biotecnologia, petróleo e gás, entre outras.

No caso das bolsas para os militares e servidores civis das Forças Armadas, haverá possibilidade de participação nas seguintes modalidades do programa: graduação e doutorado sanduíche, doutorado pleno, pós-doutorado e desenvolvimento tecnológico e inovação.

Foto: Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa


 


terça-feira, 19 de março de 2013

ITACOATIARA - AMAZONAS


Após ganhar terminal de abastecimento de combustível, município espera anunciar em breve dois grandes empreendimentos – foto: reprodução
Terceira maior economia do Amazonas, superado somente por Manaus e Coari, o município de Itacoatiara (a 176 quilômetros da capital) voltou a ser o centro de atração de novos negócios do Estado.
A inauguração de um terminal de abastecimento de combustível, na semana passada, colocou a ‘Velha Serpa’ na rota dos investimentos por parte de empresas de grande porte. “Por possuir uma localização geográfica privilegiada, Itacoatiara tem conseguido atrair investimentos, em especial, em negócios relacionados às atividades portuárias”, afirma o prefeito de Itacoatiara, Mamoud Amed Filho.
O administrador revela, sem entrar muito em detalhes, que o município receberá em breve mais dois empreendimentos ‘fortes’. Sem divulgar o nome, ele apenas conta que o aporte de dinheiro virá de dois grupos multinacionais que atuam no setor portuário.
O vice-governador do Amazonas, José Melo, destaca que o governo tem planos para transformar Itacoatiara em um importante centro de logística do Estado.
José Melo acrescenta ainda que dentro deste cenário, o governo estuda a possibilidade de construir uma ferrovia entre Manaus e Itacoatiara, que possibilitasse o transporte de mercadorias e produtos desembarcados nos portos do município até a capital amazonense.
Os investimentos previstos para Itacoatiara vão elevar a receita do município, que hoje é de R$ 10 milhões, conforme Mamoud Amed Filho. Ele não soube precisar em quanto à arrecadação irá crescer.
Porém, o EM TEMPO verificou que a atual receita poderá dobrar, em especial, com o aumento do recolhimento do Imposto sobre Serviço (ISS), cuja cobrança é de 5% sobre o faturamento das empresas. A Equador Log, por exemplo, segundo o diretor-presidente do Grupo Dislub Equador, Humberto Carrilho, movimentará mais de R$ 3 bilhões por ano.
Somente a empresa de navegação Hermasa da Amazônia, que transporta milhares de toneladas de soja anualmente, inclusive, para o exterior, deixa hoje em torno de R$ 120 mil por mês para Itacoatiara, segundo informações do prefeito do município.


BIODIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - BIOINDÚSTRIA

Murumuru para cabelos volumosos: óleo de semente da Amazônia promete ser febre

Uma semente da Amazônia está desbancando a famigerada marroquina Argan. O Óleo de Murumuru entra em cena e promete ser febre nos salões de beleza

A novidade agora fica por conta do seu uso em tratamentos capilares (Juca Queiroz)
O murumuru já é um velho conhecido do mundo dos cosméticos e está presente em diversas fórmulas de produtos brasileiros e internacionais. Em 2010, a semente ganhou notoriedade depois que a grife americana Tom Ford lançou um batom formulado com o murumuru.
A novidade agora fica por conta do seu uso em tratamentos capilares. Assim como Argan, o Óleo de Murumuru é um poderoso hidratante que promete fazer maravilhas nos cabelos.
Fios domados“Graças ao seu alto poder de nutrição, controle e disciplina, e a excelente performance no cabelo das brasileiras, a manteiga de murumuru tem tudo para se tornar um verdadeira febre”, acredita a diretora de departamento de desenvolvimento da L’Oréal, Maya Colombani.
A marca francesa acaba de lançar uma linha que traz o murumuru como ingrediente principal. “O Brasil se torna internacionalmente cada dia mais atrativo e uma das razões é a beleza das mulheres brasileireiras e a biodiversidade do País”, afirma Maya.
De acordo com uma pesquisa U&A Hair Care (Uses and Attitudes de hábitos de consumo) encomendada pela L’Oréal, os cabelos volumosos são uma realidade na cabeça das mulheres brasileiras. O levantamento aponta que 47% delas afirmam ter cabelos com muito volume e 76% dessas consumidoras revelaram que gostam de ter um cabelo com volume normal.
“Queríamos lançar uma linha revolucionária unindo tecnologia e inteligência natural, capaz suprir 100% das necessidade das brasileiras (as mulheres mais exigentes do mundo quando o assunto é cabelo), por isso os Laboratórios receberam a missão de buscar uma matéria-prima com alto poder de controle, antifrizz e nutrição para cabelos volumosos”, conta a diretora de departamento de desenvolvimento da L’Oréal.
“Assim descobriram uma comunidade na Amazônia que cultiva o fruto murumuru, e da sua semente é extraído um óleo e devida a sua alta emoliência, se transforma na manteiga de murumuru. O fruto é colhido de forma sustentável por uma comunidade do Pará”, garante.
EconomiaNo Amazonas, a coleta de murumuru movimenta a economia de comunidades nos municípios de Carauari e Lábrea.
“Na Comunidade do Roque, em Carauari, cerca de 69 famílias trabalham na produção sustentável do óleo de murumuru. Ano passado foram produzidas 120 toneladas. Em Lábrea, na comunidade Nova Vista, são cerca de 25 famílias trabalhando. Em 2012, elas produziram 107 toneladas”, diz João Bosco Ferreira, chefe do Departamento de Manejo de Geração de Renda, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS).
“É um negócio relativamente novo, mas que vem ganhando cada vez mais evidência”, finaliza João Ferreira.
Produção sustentável
No Amazonas, o Óleo de Murumuru é produzido de forma sustentável nas Reserva Extrativista do Médio Purus, em Lábrea, e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uacari, em Carauari.